"Fora da Igreja Católica, pode-se encontrar tudo. Pode-se ter honra, pode haver Sacramentos, pode-se cantar 'aleluia', pode-se defender o Evangelho, pode-se ter fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo e pregá-la; mas nunca, exceto na Igreja Católica, pode-se encontrar a salvação." — Santo Agostinho
Roosevelt Maria de Castro
Nós tiramos Deus de nossas casas, das escolas, da política, de nossas vidas e quando acontece uma adversidade, um imprevisto, uma perda, uma tragédia, perguntamos: onde estava Deus?
"Mais tarde, chegaram também as outras e diziam: Senhor,
senhor, abre-nos! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo: não vos conheço!"
Mt 25, 11-12
O absurdo do que acontece hoje é como foi noticiado, aqui, "EUA: deputada “católica” pró-aborto diz que restringir aborto é pecado", assim disse a deputada democrata Nancy Pelosi “é simplesmente pecaminoso que as restrições ao aborto sejam um ataque tão grande às mulheres de cor e às mulheres e famílias de baixa renda. É errado que possam dizer às mulheres o que acham que as mulheres deveriam fazer com suas vidas e seus corpos, a injustiça de tudo isso é pecaminosa”.
Interessantemente que a declaração da deputada segue as linhas segregacionista das feministas, conforme as diretrizes do movimento, NAWSA (National American Woman Suffrage Association - Associação Nacional americana de Sufrágio feminino) emitiu no final do século XIX nos EUA, uma resolução que desprezava os direitos de mulheres negras e também de imigrantes, brancos e negros, analfabetos brancos e negros e pobres, brancos e negros. A questão do voto é apenas uma ponta, pois o chamado "direito" ao aborto era, e é defendido pelas feministas, como um controle da natalidade junto as mulheres negras, imigrantes, analfabetas e pobres, uma solução racista e eugênica, vide matéria: Planned Parenthood reconhece que fundadora feminista era eugenista e racista, aqui.
A deputada foi proibida de comungar pelo Arcebispo de São Francisco, EUA, dom Salvatore Cordileone, por sua posição de defesa ao aborto, recebendo, a democrata, apoio de diversas personas pelo seu "direito" de receber a comunhão, entre as apoiantes a atriz Whoopi Goldberg, filha de um pastor protestante, que abandonou a sua mãe para viver com uma amante. A atriz teve 03 casamentos e atualmente vive de namoros (sic), querendo a atriz dar lições teológicas em afirmar o "direito” de Pelosi ter acesso a comunhão? Não sabendo, a atriz, que a Comunhão Eucarística não é um direito.
A congressista burlou as
determinações do arcebispo e foi em outra diocese comungar e ainda em visita ao
Vaticano, teria comungado em Missa com a participação do papa Franciso, conforme noticiado: Pró-aborto,
Nancy Pelosi recebe Eucaristia no Vaticano, aqui e aqui.
A posição inusitada tanto, da parlamentar democrata quanto a sua defensora atriz, não deve nos escandalizar visto que são leigas, desconhecem as razões e conforme dizem, não professam a fé católica, ou seja, não creem em Nosso Senhor Jesus Cristo, apenas são paródias ou caricaturas de cristãos. Mas, ao contrário, o senhor Mattia Bernasconi, ordenado, mesmo que no rito montiniano, se diz sacerdote da Igreja e por puro ato, de que acreditamos ser sacarmos, zombaria, paganismo, descrença, promoveu uma celebração pagã, o qual muitos dizem ser uma missa, dentro do mar, sem camisa, de sunga e utilizou uma boia como altar, fato ocorrido na província italiana de Crotone, no dia 24 de julho de 2022, aqui.
A audácia dos praticantes da religião modernista do CVII chegou ao ponto da neo-missa montiniana ser "concelebrada" por mulheres em Effretikon na Suíça, aqui, com direito de um "diácono" presente ostentar uma pseudo-estola arco-íris. A senhora Monika Schmid, que "comandava" a paróquia de St. Martin há 37 anos, finalmente aos 65 anos se aposenta. No domingo, 28 de agosto de 2022, ela comemorou sua despedida com uma missa, que começa com canção africana, em seguida, Monika sobe ao altar, com um pau de madeira na mão, acompanhada pelo "padre" Don Regli, que tambén se diz teólogo, e um diácono com uma estola de arco-íris. Toda a "equipe litúrgica" então tira seus sapatos e permanece descalça até o fim.
Monika faz a homilia e fica atrás do altar ao lado do padre, de frente para o povo, durante a consagração, diz as palavras da consagração e comeca o "Pai Nosso": "Mãe e Pai Deus no céu" e Monika Schmid termina com um Shalom triplo.
No
último 23 de agosto de 2022, o indivíduo Brendan Hoban, o qual também se intitula
padre da Igreja, fez o seguinte comentário no twiter, aqui e aqui: "No que diz
respeito aos jovens padres, uma das dificuldades que temos é o baixo número de
vocações, outra dificuldade é que as vocações que estamos tendo... eles são
como os sacerdotes da minha paróquia dos anos 40 e 50: eles são
"tradicionais", eles querem se vestir de preto, querem usar a batina,
querem falar sobre o pecado para as pessoas, querem a missa em latim, usar
vestes e todo esse tipo de coisas, como fizeram há 40, 60, 70 anos atrás.
Portanto, não tenho esperança em jovens padres. Prefiro que não os tenhamos, se
esse é o caminho, porque as pessoas não sabem o que fazer com elas."
Mas quem é esse Brendan
Hoban? Brendan Hoban é um pseudo “padre católico” irlandês da Diocese
de Killala, colunista e autor de uma série de livros, nasceu em Ballycastle, em
1948 e foi ordenado para a diocese de Killala em 1973. Ele escreve uma coluna
semanal no Western People, membro fundador da Associação de Padres
Católicos em 2010, uma organização que afirma e publica muitas
opiniões controversas que conflitam com a Igreja Católica como se Jesus Cristo
havia instituído o sacerdócio católico, sobre questões como adultério e
contracepção, sacerdócio feminino e o celibato do clero.
Bem,
mas depois de tudo isso temos ainda a questão do santo Rosário, que agora é apontado
como uma arma nas mãos de "católicos radicais", armas literalmente. Matéria com o título, na canadense
revista The Atlantic: “Como a cultura extremista de armas está tentando cooptar o Rosário. Por
que contas sacramentais de repente aparecem ao lado de AR-15s on-line?”, aqui, de autoria de Daniel
Panneto (desconhecido até então, canadense, escritor, se diz historiador, de religião não declarada), atacou
o rosário tachando-o de “símbolo extremista” vinculado à “extrema direita”: “e provocações
irônicas baseadas em símbolos católicos tradicionalistas existem, mas as
constelações de extrema direita de meios violentos, racistas e homofóbicos
online estão bem documentadas para fornecer um caminho para a
radicalização e ataques terroristas do mundo real” e ainda “e Francisco é
apenas um dos muitos funcionários da Igreja que apoiaram a ideia do rosário
como armamento nessa luta”.
O interessante no
artigo é o poder de intolerância do tolerante, a estupidez do historiador, o
desconhecimento de metáfora, mas está apenas fazendo o seu papel, conseguiu com
um único artigo a fama que nunca teve, bem como a sua “revista” que de uma típica
publicação fantasmagórica feminista, marcusiana, abortista e tudo mais, se
tornou conhecida em todo mundo. Matéria pode ser lida aqui e aqui em português.
Não muito distante,
nas terras brasilis, temos padres que não fazem a confissão auricular, fazendo a
chamada confissão comunitária, proibida pelo papa João Paulo II, Motu Próprio Misericordia Dei de 07 de abril de
2002, prática promovida pela revolução pós CVII e vinte anos depois da
proibição, quando em substituição as confissões auriculares, ainda há indivíduos que a põem em prática, levando muitas almas para
o inferno, imaginem quantas pessoas morreram em estado de pecado mortal por
culpa de irresponsáveis que se travestem, nem isso pois não usam paramentos, se
dizem sacerdotes e não atendem as confissões?
Há ainda os não
aceitam as práticas devocionais dos fiéis, dizem que não é necessário rezar ou que rezam muito (eu próprio ouvi de um sacerdote comunista), impedem que os fiéis
fazem devoção, principalmente do Rosário, um dos motivos da revolução litúrgica
encerrada por Paulo VI, as orações dos fiéis não têm valor, por isso devem na neo-Missa,
responder junto, ajoelhar junto, consagrar junto, proibindo de assistir à Missa,
deve participar, não rezando uma via Sacra, meditando o Rosário, fazendo suas
orações particulares.
Temos o livre arbítrio de fazer escolhas, não qualquer escolha, mas a escolha certa que é a Verdade, escolher o verdadeiro Caminho para que possamos ter uma Vida e não a morte, "Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele", Lc 20, 38 e apesar dos tristes acontecimentos temos relatos de alegria, "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”. Lc 15, 7.
Recentemente o ator
Shia LaBeouf anunciou sua conversão a Verdade, “conta em entrevista ao bispo
Robert Barron sua conversão ao catolicismo durante a preparação para
interpretar o protagonista do filme 'Padre Pio', e confessa que a beleza da
missa tradicional desempenhou um papel importante em sua conversão”, aqui.
Mas quem é Shia Laboeuf? Em outra postagem sobre o ator Shia LaBeouf, blog MiL - Messainlatino.it, há informações sobre o seu contato com a Missa Tradicional e uma pequena biografia, aqui, consta: "Mas além da fama, ele viveu uma vida conturbada. Ele apareceu nu em 10 filmes, a maioria dos quais apresentava cenas de sexo explícito, um sinal de que ele havia perdido vergonha e autoestima. Ele lutou contra o vício em álcool, plagiou um roteiro, foi acusado de perturbar a paz pública, assédio, invasão, embriaguez, obstrução, espancamentos e roubos, e foi acusado por uma namorada de abuso físico e outro de sexo violento, agressão e estresse emocional".
Na entrevista ao
Bispo Barron, LaBeouf, consta na mesma postagem, confessou: "Minha vida estava pegando fogo. Eu
estava saindo do inferno. [...] Eu não queria mais ser ator e
minha vida era um desastre. Eu tinha machucado um monte de gente. Surgiram
notícias de que "Abusei de mulheres, atirei em cães e transmiti
voluntariamente doenças sexualmente transmissíveis às mulheres".
"Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto,
e reviveu; tinha se perdido, e foi achado." Lc 15, 32
Apesar do que estamos vivendo não podemos perder a Esperança, nem a Fé,
nem a Caridade. Após várias notícias ruins, tristes que muitas vezes nos levam
a ira, temos uma boa notícia, principalmente que a sua conversão só foi
possível pela Missa no Rito Romano ou Missa Tridentina, pois na Missa montiniana,
da qual já havia “participado” só sentia que como se alguém estivesse "tentando
me vender algo".
Temos também a conversão da atriz brasileira Cássia Kis ao catolicismo, via Missa Tradicional, aqui.
Abaixo transcrevo parte de um artigo, tradução livre, que pode ser lido aqui em inglês, no site fsspx.news, com o título "Traditionis Custodes, Desiderio Desideravi, e Suas Posições na Missa (3)", que nos alertam sobre o perturbador ataque brutal e bestial contra a Santa Missa no Rito Romano Tradicional: "Esta luta quer – um paradoxo irracionalmente insano – desfazer a descoberta da América, o assentamento europeu e a cristianização do continente.
O papel revelador de Traditionis Custodes e Desiderio Desideravi não é apenas de uma ordem doutrinária e litúrgica, é também de uma ordem sociopolítica. Através de suas duas cartas apostólicas, Francisco manifesta a profunda unidade das reformas que está impondo à Igreja.
Seria ingênuo acreditar que uma reforma litúrgica também não diz respeito ao ensino doutrinário da Igreja e ao reinado social de Cristo sobre as instituições humanas. Como São Pio X demonstrou em Pascendi (1907), o modernismo é aparentemente de mudança de forma, mas profundamente coerente".
Negar o Rito Romano Tradicional e a sua liturgia é negar a Nosso Senhor Jesus Cristo, assim como, quem se converte ao catolicismo, porém permanece no rito montiniano, nas inovações pós-CVII, não se converteu, permanece na escuridão, segue na idolatria, no paganismo. O que o CVII provocou e provoca é o que Juliano, o Apóstata quis, a volta do paganismo ao império romano, assim é o que o CVII propôs, a volta a um paganismo, um restauracionismo mitigado, mentiroso e velado desenvolvido a partir dos anos da década de 1960, que é denunciado pelo Papa Francisco, dizendo ser restauracionistas aqueles que seguem o "tradicionalismo", mas foi Paulo VI, na Mysterium Fiedei, que chamou a restauração da Sagrada Liturgia, a restauração de um rito imaginário que teria existido nos primórdios da Igreja que eles chamam de primitiva.
"Irmã Mãe Terra nos implora para parar os abusos e a destruição", Papa Francisco, aqui, lembrando o Dia Mundial de Oração pela Criação, conclamando a todos para combater a crise climática e a perda da biodiversidade, um paganismo claro, uma escolha feita “O que queres fazer, faze-o depressa”, Jo 13, 27 sobre a escolha de Iscariotes.
Temos a liberdade de escolhas, não a escolha errada, mas sim a boa escolha, a escolher o bem, para tanto temos o livre arbítrio, que segundo Santo Tomás de Aquino, é uma graça divina que capacita o homem a fazer o bem, evitar o mal e alcançar mediante suas livres escolhas esse Bem último, o que saciaria toda a vontade humana. Infelizmente o homem hoje não sabe mais escolher, escolhe o que mais lhe agrada ou o que mais lhe é agradável aos outros, são loucos, deixam a sua candeia sem azeite.
"Não há nada de novo debaixo do sol." Ecl 1, 9.
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