"A marca mais evidente da cólera de Deus e o castigo mais terrível que Ele pode dar ao mundo manifestam-se quando Ele permite que o Seu povo caia nas mãos de clérigos que são padres mais em nome do que em atos, padres que praticam a crueldade de lobos predadores em vez da caridade e do afeto de pastores dedicados..." - São João Eudes
No dia do luminoso Papa de nosso tempo apocalíptico, São Pio X, republicamos o que mais contrasta com o seu Pontificadol: a presença de falsários anticristos, que hoje são reconhecidos pelos seus enganos até pelos não católicos. Que Deus nos ajude e salve!
Alberto Carlos Rosa Ferreira das Neves Cabral
Foi tornado público que Bergoglio vai consagrar o seu “pontificado” a Nossa Senhora.
Tal imediatamente me recorda um episódio acontecido com o filósofo americano, ateu, George Santayana (1866-1952). Professando um naturalismo “místico” o dito filósofo era um grande apreciador de poesia; propugnava ele que a verdade da religião católica lhe advém da intrínseca beleza poética e não do seu conteúdo de doutrina revelada, na qual nem sequer acreditava, pois era ateu. Então se dizia: «Santayana NÃO ACREDITA EM DEUS, MAS ACREDITA QUE MARIA É MÃE DE DEUS» !!!
É precisamente o que acontece com a Igreja conciliar: utiliza as referências culturais cristãs tal como Luís de Camões utilizou nos “Lusíadas” a mitologia da Antiguidade clássica, pelo seu valor poético ornamental.
A poesia difere o mais possível da doutrina revelada, bem como da filosofia.
Enquanto a Revelação consigna uma intervenção positiva de Deus na História humana, ilustrando-a sobrenaturalmente com o lume da Sua Verdade Providencial; e a sã filosofia procura apoiar racional e extrinsecamente, na ordem natural, as infinitas riquezas do Património revelado; a poesia possui como objectivo a criação de universos alternativos, fundamentando essa criação numa lógica sentimentalista, irreal, intuitiva, anti-sistemática e puramente subjectivista. Não é que a poesia seja pecado, mas para isso terá de se constituir muito rigidamente hierarquizada com as mais profundas exigências da Religião Católica e da sã filosofia.
Eis-nos assim remetidos para o âmago mesmo da armadilha conciliar. QUANDO A EX-IGREJA CATÓLICA PROPÕE O BEM – MATERIALMENTE – É SÓ PARA FAZER PASSAR O MAL. Como pode Bergoglio consagrar-se a Nossa Senhora num enquadramento que destruiu não só todo o Património revelado, mas até o próprio conceito de religião natural? Está a gozar com o pessoal? Evidentemente que sim. E o pior é que esse gozo é indissociável do deicídio, alta traição à Santa Madre Igreja e genocídio das almas. As referências ao Património Sagrado, desprovidas da ordem sobrenatural, transformam-se num horrível conto de fadas. Quem não vê? Só que é política e socialmente incorrecto reconhecê-lo pùblicamente.
Evidentemente que o grande truque da ex-Igreja Católica foi fazer transitar subliminalmente todo o Dogma, toda a Moral, e toda a sã filosofia de um registo real e objectivo para um registo poético.
Teilhard de Chardin (1881-1955) foi o grande corifeu do neo-modernismo, assassinou milhões de almas com os seus livros, bem antes do Concílio. Se o pontificado de Pio XII foi fraco, foi-o certamente por não haver reprimido muito mais enèrgicamente esta geração de modernistas, bem mais perigosa do que a geração de Loisy; acrescente-se: pontificado fraco, mas válido. Não bastava expulsá-los das cátedras, era necessário fulminá-los de anátema, declará-los infames, e aos clérigos aplicar-lhes a degradação canónica. Segundo o canon 2214 do Código de 1917, a Santa Madre Igreja possui Direito conatural e próprio, independentemente de qualquer autoridade humana, de aplicar aos seus súbditos penas tanto espirituais como temporais. Embora o código não o afirme expressamente, segundo a maioria dos comentadores, no conjunto das penas temporais encontra-se necessàriamente incluída a pena de morte. Tendo em conta o infinito mal que os neo-modernistas causaram, era dos casos em que a pena de morte se justificava em absoluto, mas em virtude de, desgraçadamente, a Santa Madre Igreja já não dispor do auxílio do braço secular, uma tal pena só poderia ter sido aplicada no Estado do Vaticano. Na realidade, Montini poderia, efectivamente, ter sofrido essa justíssima pena, se Pio XII quisesse – mas preferiu enviá-lo como arcebispo de Milão; talvez o maior erro do seu pontificado.
Teilhard de Chardin não foi um teólogo, nem um filósofo. Foi um mau poeta. Utilizou o registo poético para edificar um sistema antropoteísta, evolutivo, relativista, (o qual inspirou formalmente a Gaudium et Spes) e subsequentemente alterou esse registo para a função real, como se constituísse um sistema filosófico como o de Kant ou Hegel (aliás falsos); e não constituía porque a raiz psicológica da sua edificação era ESSENCIALMENTE IRREAL, operada segundo uma lógica sentimentalista e anti-sistemática, como já foi referido. Daí o epíteto de Chardin como coveiro da Fé católica. Fez passar como verdade teológica e filosófica uma elucubração poética do seu espírito doentio, e simultâneamente, ele e os seus amigos, operaram a transição do sacrossanto património revelado para um registo puramente poético onde necessáriamente perdeu toda a obrigatoriedade, toda a verdade, E TODA A REALIDADE. Com felicidade, apelidou Garrigou-Lagrange estes neo-modernistas de”mestres que nunca foram discípulos”.
Tal é a mentira de Roncalli, de Montini, de Wojtyla, de Ratzinger, e agora de Bergoglio. UMA MENTIRA COMO NUNCA HOUVE NA HISTÓRIA UNIVERSAL, NEM VOLTARÁ A HAVER, POIS QUE CONSTITUI A MENTIRA DO CASTIGO SUPREMO, PRÉ-ESCATOLÓGICO, QUE ESTÁ A SER APLICADO À HUMANIDADE E EM ESPECIAL AOS POVOS DA VELHA CRISTANDADE, TORNADOS APÓSTATAS.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
Lisboa,12 de Abril de 2013
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