A grande tragédia da nunca suficientemente amaldiçoada Igreja conciliar é situar-se infinitamente longe da recta concepção de Deus, na Ordem Sobrenatural, e na Ordem Natural. Quem subverte o próprio conceito de Deus destrói necessàriamente toda a religião; por exemplo: Para obter a absolvição dos pecados no Sacramento da Penitência é necessária a atrição, ou seja, o arrependimento dos pecados por causa dos castigos eternos que eles merecem – TEM QUE SE DETESTAR O PECADO, COMO CAUSA DE CASTIGO – e o Sagrado Concílio de Trento reconhece que, ao fazê-lo, os penitentes estão começando a amar a Deus; ora como é possível sentir atrição em função dum “deus” concebido partícula fundamental, ou “deus”concebido como síntese qualificada das melhores aspirações da Humanidade, ou “deus”concebido como um ser extraterrestre, etc, etc. Embora muitas destas aberrações sejam já antigas, por exemplo: Giordano Bruno, muito justamente executado pela Santa Inquisição Romana em 1600, era pródigo nessas aberrações; a tragédia é que essas monstruosas concepções de Deus constituem Lei absoluta na ex-Igreja Católica de Roncalli, Montini, Wojtyla, Ratzinger e Bergoglio. Na realidade, a maldita Igreja conciliar procedeu a um REBAIXAMENTO ESSENCIAL DE DEUS, RELEGANDO-O ATÉ À CONDIÇÃO DE CRIATURA – a tanto chegou a pusilanimidade humana.
A pusilanimidade ou pequenez de espírito opõe-se directamente à magnanimidade ou grandeza de espírito. O pusilânime não só é medíocre como quer tornar os outros medíocres, visto ser incapaz de tolerar qualquer veleidade de grandeza de espírito, de generosidade.
A verdadeira magnanimidade deve ser concebida em sentido eminentemente objectivo e Sobrenatural. O magnânimo sabe que todo o ser, toda a santidade, vêm de Deus, e para Deus regressam; o magnânimo é grande com Deus, por Deus, em Deus e para Deus;
A magnanimidade constitui parte integrante da virtude da Fortaleza, enquanto confere a maior grandeza moral à consecução do bem árduo supremo, mas também pode ser concebida como virtude secundária ou potencial da Fortaleza, enquanto comunica uma perfeição de excelência ao conjunto das outras virtudes, facultando-lhes objectivamente, hieràrquicamente, a medida conveniente.
Em São Tomás a Fortaleza aparece em terceiro lugar, a seguir à Prudência e à Justiça; a Fortaleza é a virtude constitutiva do MARTÍRIO.
Um dos maiores erros dos principiantes nas coisas de Deus é precisamente identificarem o zénite formal duma virtude com o seu exercício materialmente mais intenso. São Bernardo de Claraval e São Francisco de Assis cometeram, a princípio, esse erro, procedendo a jejuns imoderados e confundindo a santa pobreza com a miséria absoluta. Os Papas Bonifácio VIII (1294-1303) e João XXII (1326-1334) tiveram que lutar contra os chamados “Franciscanos espirituais,” que ao cometerem esse grande erro – logo foram tombando em verdadeira e própria heresia.
Existe uma proporção e uma unidade transcendental entre todas as virtudes, em hábito e em acto, fundamentada na unidade da Lei Eterna; todavia essa unidade é muito mais profunda nas virtudes Sobrenaturais do que nas virtudes naturais. Neste quadro conceptual, a Santidade demonstra sempre uma notável moderação e equilíbrio no conteúdo material da vida virtuosa.
O Bem árduo é aquele cuja efectivação afronta a morte, ainda que ela de facto se não produza. É pois necessária uma grande energia moral, que na Ordem Sobrenatural é elevada pela Graça. Não existe qualquer espécie de Fortaleza quando se enfrenta a morte para a prática do mal; efectivamente a virtude só se pode mover na Verdade e no Bem, isto é, no Ser.
Segundo São Tomás, embora a virtude da Fortaleza se exerça também no ataque, aí particularmente moderada e aprimorada pela Magnanimidade, é na defesa, na persistência, na longanimidade, que ela mais invoca a Caridade Sobrenatural da qual flui, tal como os raios de luz irradiam do Sol.
A longanimidade constitui assim parte integrante da Fortaleza e difere da paciência pela amplitude com que sofre a espera do Bem almejado.
O martírio pode ser material e formalmente considerado, na exacta medida em que a morte (elemento material) é sofrida com plena resignação e alegria Sobrenatural (elemento formal subjectivo), visto que a razão formal da sua inflicção é o ÓDIO À FÉ, OU A ALGUMA VIRTUDE CRISTÃ (elemento formal objectivo). A morte jamais deve ser procurada gratuitamente, muito pelo contrário, devemos tentar escapar a ela, de forma racional e proporcionada, sem a menor infracção à Lei Divina, mas uma vez decidido irremediàvelmente o nosso destino, qualquer rebelião, qualquer impaciência, eliminaria o elemento formal subjectivo inerente ao próprio conceito de martírio.
Quem não chega a morrer, não é mártir em sentido estrito, cruento; exibe todavia uma Fortaleza Sobrenatural heróica.
Quem não é verdadeiramente Humilde também não pode ser verdadeiramente Forte, como consequência do já citado princípio da unidade da virtude. A Humildade confere-nos um recto conceito de nós mesmos, livre de servilismos e do orgulho; no servilismo, a pessoa diminui-se desordenadamente a si mesma; no orgulho existe uma sobrestima também desordenada de si mesmo; em ambos os casos revela-se uma subversão interior, fruto amargo da falta de verdadeira objectividade.
Na nunca suficientemente amaldiçoada Igreja conciliar não existe Fortaleza, nem Magnanimidade, nem Humildade, nem qualquer virtude; na exacta medida em que mesmo uma virtude natural diminuída, necessita, pelo menos, duma determinada sinceridade interior, que os heresiarcas em geral não possuem – ESTÃO DE MÁ FÉ.
É também este o grande drama da seita conciliar, como braço armado do anti-Cristo, nela se acumulam, de uma forma atroz, TODAS AS MISÉRIAS DA ESPÉCIE HUMANA, e aqui também se verifica a unidade das diversas formas de perversão, em total simetria negativa com a já referida unidade e proporção das virtudes. Além disso, como corolário da depravação moral verifica-se uma terrível decadência puramente intelectual. Também aqui existe pleno acordo da realidade concreta com os consectários da sã Filosofia e da sã Teologia: EXISTE UMA UNIDADE ENTRE A FORMA MORAL E A FORMA INTELECTUAL: A PERDA DE BONDADE, DE INTEGRIDADE, DE SINCERIDADE, DE OBJECTIVIDADE, DA PRIMEIRA, DIMINUI A CAPACIDADE DA SEGUNDA PARA SE ORIENTAR PARA A VERDADE INTELECTUAL.
Assim temos perante nós o mais triste espectáculo, a mais horrível deformação da Verdade, a mais hedionda eversão do Bem e da Santidade, que é precisamente tudo o que restou da usurpação da face humana e terrena do Corpo Místico pela maçonaria internacional, ao serviço de satanás, com o objectivo de NEGAR A DEUS, COM A APARÊNCIA DA AUTORIDADE DO PRÓPRIO DEUS.
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