031- Papa São Eusébio
(309 - 310) - Confirmou a atitude adotada pelo seu antecessor: expulsar
para sempre da comunhão eclesiástica
os que tinham apostatado, com a possibilidade de serem readmitidos aqueles que,
depois de um ato público de penitência (Eusebius miseros docuit sua crimina
flere), manifestassem um sincero arrependimento.
032-
Papa São Miltíades (311-314) - Durante seu pontificado, em outubro de
312, Constantino derrotou Magêncio e
assumiu o controle de Roma. Constantino presenteou o papa com o Palácio
laterano, que se tornou a residência papal e sede do governo cristão. Em 313,
Constantino e Licínio editam o Édito de Milão, indicando que eles iriam
garantir a liberdade religiosa aos cristãos (e outras religiões) e
restaurar as propriedades eclesiásticas.
033-
Papa São Silvestre I (314-335) - Durante o seu pontificado a autoridade
da Igreja foi estabelecida e construíram alguns dos primeiros monumentos
cristãos, como a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém,
e as primitivas basílicas de Roma (São João de Latrão e São Pedro), bem como
das igrejas dos Santos Apóstolos em Constantinopla.
034-
Papa São Marco (336) - As mais antigas listas conhecidas de bispos e mártires ("Depositio
episcoparum" e "Depositio martyrum") começaram a ser compiladas
no seu pontificado. Instituiu o pálio,
tecido com lã branca de cordeiro e com cruzes negras e fez o primeiro
calendário com as festas religiosas. Mandou construir as basílicas de São
Marcos e de Santa Balbina. Emitiu uma constituição que confirma o
poder do bispo de Óstia para benzer papas recém-eleitos.
035- Papa São Júlio I
(337-352) - É considerado o fundador do arquivo da Santa Sé, tendo
ordenado a conservação dos documentos. No ano 350 decretou 25 de
Dezembro como dia da comemoração do nascimento de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
036-
Papa Líbero (352-366) - Viveu 02 anos exilado sendo substituído em Roma pelo antipapa Félix II.
037- Papa São Damaso I
(366-383) - O Estado passou a reconhecer oficialmente a competência da
Igreja em matéria de fé e de moral, enquanto tomava a seu encargo a execução
das sentenças ditadas pelo tribunal do episcopal. Defendeu a Igreja de
Roma contra eventuais cismas, enviando legados ao Primeiro Concílio
de Constantinopla, e também foi um escritor de grande mérito, autor de
valiosos epigramas e de importantes cartas sinodais.
Encomendou a São Jerônimo uma revisão da versão latina
da Bíblia, a qual ficou conhecida como Vulgata Latina. Foi o primeiro
Papa a usar com desenvoltura o anel do Pescador, com o símbolo de São
Pedro, que era passado de pontífice para pontífice, assim que confirmada a sua
morte, como símbolo de sua autoridade pastoral. O anel com a égide de Pedro, o
primeiro Papa, já não existe, pois foi destruído. Em 378 era nomeado
"Pontifex.
038- Papa São Sírico
(384-399) - Diz a tradição que Sirício deixou mulher e filhos para torna-se
papa. O número de filhos é desconhecido. Foi o primeiro papa a escrever
decretos e apoiou fortemente o celibato para os sacerdotes e diáconos. Combateu
o maniqueísmo e outras heresias.
039-
Papa São Anastácio I (399-401) - Combateu os seguidores de costumes
imorais e prescreveu que os sacerdotes permanecessem de pé durante o Evangelho.
040- Papa São
Inocêncio I (401-417) - Defendeu as prerrogativas da Sé Apostólica
em questão de doutrina e disciplina eclesiástica, era, filho de Anastácio I. É
o primeiro caso de um filho suceder o pai no pontificado. Foi
durante o seu pontificado que São Jerônimo terminou a revisão da
tradução latina da Bíblia . Tendeu a unificar a Igreja ocidental
em torno da "praxis romana", estabelecendo a observância dos ritos
romanos no Ocidente, o catálogo do livros canônicos e as regras monásticas.
Durante seu pontificado, Roma foi saqueada pelos visigodos .
Conseguiu que o imperador proibisse as lutas de gladiadores.
041-
Papa São Zósimo (417-418) - Origem grega e acredita-se que sua família era de origem
judaica.
042- Papa São Bonifácio
I (418-422) - Defensor da unidade eclesial através da primazia da Sé Romana
043-
Papa São Celestino I (422-432) - Várias partes da liturgia são
atribuídas a ele. É como ele que cita-se pela primeira vez o "bastão
pastoral".
044- Papa São Sixto III
(432-440) - Restaurou a Basílica de São
Lourenço Extra-Muros e a Basílica de Santa Maria Maior.
045- Papa São Leão
I Magno (440-461) - Enfrentou os maniqueus, os arianos, donatistas, priscilianistas
e pelagianos. Época em que a Europa sofria uma das maiores calamidades que a
história conhece: A invasão dos Hunos, chefiados por Átila, que a si
próprio se chamava o açoite de Deus. A devastação, o incêndio,
pilhagem e a morte marcavam as passagens das terríveis hordas
asiáticas. Átila, sem achar resistência pode atravessar o sul da Rússia,
a Áustria e a Alemanha. Na França achou quem lhe
fizesse frente, e seu exército foi derrotado. Mudando de rumo, teve a
intenção de tomar Roma e com este fim, invadiu a
Itália. O imperador do Ocidente não logrou defender o seu
território. Diante da invasão e do vazio do poder imperial, Leão assumiu a
governança de Roma, passando a usar o título de Papa e
de sumo pontífice. O Papa Leão convidou os fiéis à oração e
penitência, implorando assim o auxílio divino. Átila tinha chegado
já a Ravenna. O Papa foi ao encontro do tirano, o qual, contra o que se
poderia esperar, o recebeu com honras e sinais de respeito. Átila
prometeu pôr têrmo à obra devastadora e contentar-se com o pagamento
de um tributo. Posteriormente, perguntado porque se
curvara diante de um sacerdote indefeso, respondeu: "Não me
curvei diante de uma pessoa, mas diante de um ser sobrenatural, que
vi ao seu lado ameaçar-me com uma espada flamejante".
Átila retirou-se para a Panônia, onde pouco tempo depois
morreu. No entanto, Roma foi pilhada depois pelos vândalos. Quando,
em 455, os vândalos, se encontraram às portas de Roma, sem que nenhum
exército imperial trouxesse ajuda, os olhares se voltaram para Leão Magno. Ele
se dirigiu ao acampamento dos inimigos e, embora não lograsse impedir de todo
o saque da cidade, conseguiu, preservar a vida da população e impedir
a tortura de muitos cidadãos romanos. Impôs a uniformidade da prática
pastoral, corrigiu abusos e resolveu disputas. Igualmente ficou marcado pela
defesa do conceito teológico fundamental de que Jesus Cristo teve
duas naturezas distintas, a humana e a divina. Devido à sua coragem e às suas
posições inflexíveis, o povo romano o apelidou de "Leão
de Judá.
- Os Papas – 3ª Parte – De São Eusébio a São leão Magno (309 a 461)
- Os Papas – 8ª Parte – Do Papa Lando ao Papa Silvestre II (913 a 1003)
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