100- Papa Valentino
(827) – Seu pontificado durou apenas quarenta dias. A sua consagração foi
acolhida com grandes manifestações de júbilo pelo seu caráter bondoso.
101- Papa Gregório IV
(827-844) - Mandou fortificar as muralhas de Roma, perante a ameaça
dos muçulmanos (designados como sarracenos). Contribuiu para o
desenvolvimento arquitetural de Roma e promoveu a celebração
do dia de todos os santos.
102- Papa Sérgio II
(844-847) - Papa Sérgio II, natural de Roma. De origem nobre, pertencia a uma
família que deu dois papas à Igreja. Sob o seu
pontificado, os muçulmanos assediaram Roma, saqueando certos locais e
várias igrejas, entre as quais a Basílica de São Pedro.
Os sarracenos foram derrotados definitivamente em Gaeta.
Recompôs as escadas do "Pretorium" (Escadaria Santa).
103- Papa São Leão IV
(847-855) - Fortificou com altas muralhas a colina do Vaticano e a
zona em torno da basílica de S. Pedro, que tinha sido saqueada
pelos sarracenos, criando a cidade Leonina. Foi o primeiro
pontífice que pôs data nos documentos oficiais.
104- Papa Benedito III
(855-858) - Estava em oração em sua igreja, quando o povo de Roma o foi
buscar em procissão e trouxe-o, relutante, para ser Papa. Apareceu depois o
Antipapa Anastácio III, já afastado por Leão IV, mas que voltava agora,
apoiado pelo belicoso conde de Vubbio. Bento foi preso, despojado de suas
insígnias e maltratado, mas o povo repudiou violentamente o intruso, que,
vencido e preso, teve válido defensor no manso e humilde Bento. Muitos
cronistas de seu tempo descrevem-no como homem de grande inteligência,
moderação e energia, dotado de vitalidade exuberante e incrível doçura até para
com seus inimigos.
105- Papa São Nicolau
I, o Grande (858-867) - É lembrado por ter consolidado o poder e a
autoridade papal , tendo reivindicado para o papa o poder supremo para
ensinar e governar, subordinando a todos. Foi um dos mais notáveis papas dos
primórdios da Idade Média, seus contemporâneos o consideravam um profeta. A par
de São Leão Magno e de São Gregório Magno, o Papa Nicolau I, recebeu
o nome de Magno.
106- Papa Adriano II (867-872)
- Conhecido por ser caridoso e amável, descendente de uma família romana
que já havia dado dois pontífices à Igreja (Estevão III e Sérgio II).
Adriano já tinha setenta e cinco anos, e já em duas ocasiões tinha recusado a
nomeação. Casou-se antes de receber as ordens sagradas. Coroou Alfredo, o
Grande, Rei da Inglaterra (que foi o primeiro soberano
inglês abençoado em Roma). Convocou o Oitavo Concílio Ecumênico,
em Constantinopla. Enviou São Cirilo e São Metódio para
pregarem aos eslavos. Deu permissão para celebrar a liturgia na língua
eslava.
107- Papa João VIII
(872-882) - Insistiu na disciplina e na piedade.
108- Papa Marino I
(882-884) - Acredita-se que morreu envenenado, depois de ter querido acalmar
as desavenças italianas.
109- Papa São Adriano
III (884-885) - Cronistas guibelinos acreditam que tenha sido apunhalado enquanto dormia
a mando do Duque de Espolêto e do Conde de Ferrara.
110- Papa Estéfano VI
(885-891) - Estêvão teve que enfrentar tempos complicados, com fome generalizada
provocada por uma seca e pragas de gafanhotos; como o tesouro papal estava
vazio, teve que recorrer à riqueza do seu pai para socorrer os pobres, redimir
cativos e reparar igrejas. Foi despojado da insígnia pontifica,
foi encarcerado e estrangulado.
111- Papa Formoso
(891-896) - Enquanto era cardeal, foi excomungado por João VIII por
ter coroado Arnulfo como rei da Itália. A ele se deve a
conversão dos búlgaros. Desordens políticas
na França, Alemanha e Itália prejudicaram a Igreja, durante o
seu pontificado. Nove meses após a sua morte, o cadáver de Formoso foi exumado
da cripta papal para ser julgado perante um Sínodo do Cadáver, presidido
por Papa Estêvão VI. O papa falecido foi acusado de excessiva ambição pelo
cargo papal, e todos os seus atos foram declarados nulos. O cadáver foi despido
das vestes pontifícias, e os dedos da mão direita foram amputados. Foi então
enterrado em cemitério para estrangeiros, como forma de desonra. Depois, foi
novamente exumado, tendo seu corpo jogado no Rio Tibre. Seu corpo fôra
recuperado mais tarde, e, por fim, enterrado na Basílica de São Pedro, com
vestes papais, junto a outros pontífices mortos, por Teodoro II, e sua
memória foi defendida plenamente por João IX.
112- Papa Bonifácio VI
(896) – Foi eleito em 11 de Abril de 896 e faleceu 15 dias
depois de ser eleito. Foi eleito no meio de um tumulto popular. Enquanto
subdiácono e sacerdote tinha, por duas vezes incorrido numa pena de privação de
ordens. Num Concílio em Roma, realizado pelo Papa João IX, em 898, a
sua eleição foi considerada nula.
113- Papa Estéfano VI
(896-897) - Morto Bonifácio VI, o partido dos duques de Espoleto elevou ao
trono pontifício o romano Estêvão. Com ele entrou em Roma o poder de Lamberto
de Espoleto. A mãe deste, a terrível Ageltrudes, fez com que Estêvão
reconhecesse como único imperador a Lamberto e reprovasse os atos do
finado Papa Formoso. Abusando da condescendência de Estêvão, os
partidários de Lamberto instituíram um tribunal que passou à História com o
nome de "Sínodo do Cadáver". À presença de Lamberto e da
imperatriz-mãe, rodeados de eclesiásticos, foi trazido o cadáver mumificado de
Formoso, retirado sacrílegamente de seu ataúde. Foi o corpo assentado num trono
e acusado do grande crime de haver aceito ser Papa. Estêvão VI, acabou seus dias
aprisionado por seus ex-amigos e estrangulado.
114- Papa Romano (897)
- Governou a Igreja apenas quatro meses, ao fim dos quais morreria.
Condenou abertamente a conduta de seu antecessor, o Papa Estêvão VI, no macabro
julgamento do Papa Formoso. Seu primeiro ato foi reabilitar a memória do
Papa Formoso, dando-lhe um enterro cristão, uma vez que seu anterior sepulcro
fora violado.
115- Papa Teodoro II
(897) - O curto pontificado durou apenas vinte dias. Era um homem piedoso e
amado pelo povo. Levou para o Vaticano o corpo do Papa Formoso,
encontrado no Tibre e que estava repousando provisoriamente na
pequena igreja de Santa Inês, na cidade de Porto. Conseguiu com sua bondade,
reconciliar antigos inimigos do clero e da corrupta Nobreza Romana.
116- Papa João IX
(898-900) - Reconheceu a validade da eleição do papa Formoso e convocou
vários sínodos para restaurar a paz na Igreja. Pôs fim às pilhagens
que ocorriam nos palácios dos bispos e do Papa após sua morte. Para evitar
novas lutas, repôs a intervenção imperial sobre a consagração dos
pontífices.
117- Papa Benedito IV
(900-903) - Apesar de bem intencionado, lutou infrutiferamente contra a
corrupção e degradação dos costumes do seu tempo, pontificando em meio a uma
corrupção generalizada, ódios, intrigas e injustiças. Durante seu pontificado
teve que enfrentar situações que requeriam capacidades que ele não possuía. Os
húngaros invadiram o norte da Itália e
os sarracenos, depois de cruzarem toda a Europa, invadiram o sul da
península. Sem socorro militar o Papa e Roma ficaram praticamente indefesos. Em
meio a corrupção generalizada, conservou a integridade da Santa Sé. Foi eleito
para chefiar a Igreja pela sua generosidade e seu zelo pelo bem público.
118- Papa Leão V (903)
- Governou a Igreja menos de dois meses. Insatisfeitos com sua eleição,
insurgiram, prendendo o Papa, arrastando-o a uma prisão foi morto
misteriosamente.
119- Papa Sérgio III
(904-911) - Opositor do Papa Formoso, anulou os decretos e ordenações
deste. Reivindicou e defendeu os direitos da Igreja contra os senhores feudais.
Mandou reconstruir a Basílica de São João de Latrão, destruída por um
terremoto em 896. É o primeiro Papa a ser retratado com a Tiara papal.
Tinha sido eleito papa no 897 pela primeira vez pelos inimigos do defunto Papa
Formoso, mas Lamberto de Espoleto lhe forçou a ceder a sede pontifícia
ao João IX.
120- Papa Anastácio III
(911-913) - Descrito por contemporâneos seus como homem culto e generoso.
- Os Papas – 7ª Parte – Do Papa Valentino ao Papa Anastácio III (827 a 913)
- Os Papas – 8ª Parte – Do Papa Lando ao Papa Silvestre II (913 a 1003)
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