075- Papa Eugênio I
(655-657) – Combateu o monotelismo.
076- Papa Vitaliano
(657-672) - Foi o primeiro papa a autorizar o som e o uso do órgão nas cerimónias religiosas. Em 671, os lombardos converteram-se
ao cristianismo.
077- Papa Adeodato II
(672-676) - Foi o primeiro papa a datar os seus atos com os anos do seu pontificado
e a usar nas leituras a fórmula "Salute ed apostolica benedizione".
Restaurou a disciplina monástica. Com a ajuda dos missionários, desenvolveu uma
importante obra de conversão dos moronitas. Viveu como monge mesmo no palácio
papal, dedicado à oração e ao estudo das Escrituras.
078- Papa Dono 676-678)
- Incentivou os bispos a desenvolverem as escolas de Trevira,
na Galileia, e de Cambridge, na Inglaterra. Restaurou as
Basílicas de São Pedro e de São Paulo Extramuros.
079- Papa São Ágato
(678-681) - Relacionou-se com os bispos ingleses e promoveu a Irlanda a centro de
cultura. Autor do juramento Papal, feito
por todos os Pontífices Romanos, com exceção de João Paulo II. Recebeu os
títulos de "Taumaturgo" e de "Fazedor de Milagres", pelos
numerosos milagres que realizou.
080- Papa São Leão II
(682-683) – Foi durante o pontificado de Leão II que a dependência da sé
de Ravenna da de Roma foi estabelecida definitivamente por
um édito imperial.
081- Papa São Benedito
II (684-685) – Conseguiu que o Imperador aceitasse
que a eleição do papa não necessitasse de confirmação.
082- Papa João V
(685-686) – Era um homem generoso e, segundo os historiadores, distribuiu aos
pobres, durante seu pontificado, mais de 1.900 soldos.
083- Papa Cónon
(686-687) – O seu pontificado foi agitado pela anarquia que reinava na Igreja, tendo
sido frequentemente, vítima de atentados. Acredita-se que tenha morrido
envenenado.
084- Papa São Sérgio I
(687-701) - Foi eleito, após a existência de dois antipapas.
Introduziu o canto do "Agnus Dei" na liturgia da Missa.
085- Papa João VI
(701-705) - Governou a Igreja durante quatro anos. Foi uma época de momentos difíceis,
pois a Igreja estava cercada pelos turcos sarracenos a Oriente e em Espanha. Combateu os lombardos que assolavam a
planície romana. Interferiu nos assuntos da Igreja na Inglaterra, para onde
conseguiu levar a paz.
086- Papa João VII
(705-707) - Era devoto da Santíssima Virgem
Maria e ergueu várias igrejas para homenageá-la, além de ter mandado
restaurar muitas outras.
087- Papa Sisino (708)
- Idoso e doente, morreu três semanas depois de ser eleito.
088- Papa Constantino
(708-715) - A primeira parte do seu pontificado foi marcada por uma fome cruel em
Roma. A segunda por uma extraordinária abundância. Conseguiu impor uma certa
paz entre a Igreja e o imperador.
089- Papa São Gregório
II (715-731) - Com ele teve início o verdadeiro poder temporal dos papas. Seguiram-se
as desavenças com o imperador do Oriente que num concílio ordenou a
destruição de todas as imagens sacras. Este Papa é o principal responsável pela
intensa obra de envagelização das populações germânicas. Procurou consertar
as muralhas de Roma, por temor dos muçulmanos.
090- Papa São Gregório
III (731-741) – Convocou o sínodo em Roma contrário
à heresia dos iconoclastas, que
condenou (731) e tirou Roma do domínio do exarcado de Ravena. As esmolas começaram a ser chamadas de óbolo
de São Pedro. Foi o último Papa não europeu antes do Papa
Francisco.
091- Papa São Zacarias
(741-752) - Foi eleito em 10 de Dezembro de 741, num período caracterizado pela
hostilidade de Bizâncio e dos lombardos contra o ducado romano, pôs
em risco a sua vida ao lutar contra os lombardos, cujo rei devolveu à Igreja as
terras que havia tomado. Colaborou na primeira
reforma da Igreja franca, com o apoio de Pepino o Breve, cuja coroação
como rei dos francos aprovou - Esta foi a primeira investidura de um
soberano por parte de um pontífice. Soube que mercadores
de Veneza traficavam escravos cristãos para os mouros, pelo que os
comprou de volta, dando-lhes a liberdade.
092- Papa Estéfano III
(752-757) - Fora eleito antes um sacerdote romano, também chamado Estêvão, que,
porém, faleceu três dias depois, sem haver sido consagrado, não sendo, por
isso, considerado Papa. Astolfo, rei lombardo, havia expulsado do norte os
exércitos bizantinos e sitiou Roma. O Papa Estêvão realizou então
solene procissão, que acompanhou de pés descalços e com a cabeça coberta
de cinzas, levando uma grande cruz, da qual pendiam os tratados de paz
violados por Astolfo. Assim mesmo o ambicioso rei ameaçou passar a fio de
espada todos os romanos. Pepino, rei dos Francos, desceu com um grande
exército, libertou Roma, sitiando o rei lombardo. Confirmação do Poder Temporal
dos Papas, ou os Estados Pontifícios. Roma, que os Pontífices haviam
conservado contra a cobiça dos bárbaros, ficou sendo, sem contestação, a cidade
pontifícia. Escreveu "como se São Pedro a tivesse escrevendo",
dirigindo-a ao Rei Pepino.
093- Papa São Paulo I
(757-767) - Irmão do Papa Estêvão II. Salvou relíquias das catacumbas e
combateu o iconoclasmo. Paulo I celebrizou-se por sua caridade sem alarde.
Visitava à noite os cárceres, libertando, com seu direito de indulto, os
condenados à morte. Fazia pagar às escondidas os débitos dos que jaziam presos
por insolvência, e colocar víveres e roupas à porta das casas dos pobres.
Fundou com monges gregos o convento de São Silvestre. Terminou a capela de
Santa Petronila (erroneamente tida como filha de São Pedro), iniciada por seu
irmão, e chamada capela dos reis francos.
094- Papa Estéfano IV
(767-772) – Foi precedido por dois antipapas, que foram presos. Dispôs que a
eleição do papa dependesse só do clero romano e que nenhum leigo poderia ser
eleito papa e só os cardeais poderiam ser nomeados. Declarou nulo o sínodo
de Constantinopla, iconoclasta, realizado em 754.
095- Papa Adriano I
(772-795) - Contam os cronistas desta época tão conturbada que ele teria
terminado seus dias em vida santa, e o teria feito milagres. Adriano guiou a
Igreja com firmeza na disciplina e na fé. Condenou o "adocionismo" de
Elipando, bispo de Toledo, que ensinava ser Jesus apenas filho adotivo de Deus.
Reconstruiu os muros de Roma (380 torres) e os aquedutos, protegeu as artes e a
agricultura.
096- Papa São Leão III
(795-816) - Contrariando abertamente a nobreza romana, nomeou-o papa. Sua eleição
provocou graves desordens em Roma, sobretudo entre os partidários do papa que
morrera, que viam seus interesses ameaçados. Foi acusado de adultério e de
perjúrio pelos nobres. Durante as funções de Natal, Leão III coroou Carlos
Magno imperador. Os acusadores do pontífice foram condenados à morte, pelo
imperador e a acusação retirada. No campo doutrinal, o pontificado de Leão III
foi marcado por diversas disputas teológicas, dentre as quais se destacam a
questão do adocionismo, que foi definitivamente condenado (799), e
a questão do "Filioque".
097- Papa Estéfano IV
(816-817) - Procurou evitar lutas internas, ordenando
aos romanos que jurassem fidelidade ao imperador carolíngio Ludovico Pio. No
entanto, mostrou-lhe que não aceitava a sua interferência na esfera espiritual.
098- Papa São Pascoal I
(817-824) - Durante seu pontificado, ressurgiu
em Constantinopla a heresia iconoclasta. Realizou a trasladação
de muitas relíquias dos mártires para igrejas. Ajudou os cristãos
da Palestina e Espanha contra os sarracenos.
099- Papa Eugênio II
(824-827) - Atribui-se-lhe a instituição dos seminários. Ao descobrir que
muitos presbíteros e bispos ignoravam verdade básicas da fé. Formou uma
comissão para rever os cânones e leis, da qual nasceu a atual Cúria Romana. Com a ajuda do Santo Império
Romano, redigiu um documento referente à eleição do Papa, a fim de
esclarecê-las.
- Os Papas – 7ª Parte – Do Papa Valentino ao Papa Anastácio III (827 a 913)
- Os Papas – 8ª Parte – Do Papa Lando ao Papa Silvestre II (913 a 1003)
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