O título
«Pio XII o último Papa», atraiu logo a atenção de muitos católicos. Parecia
profético diante das espantosas demolições a que foi submetida a Santa Madre
Igreja.
Na
verdade o seu autor, Antonio Spinosa, uma espécie de biógrafo profissional de
sucesso das grandes casas editoriais italianas (Mondadori), tinha outra
intenção, a saber:
Pio XII
comportou-se como o último papa inteiramente romano que aspirava a uma Igreja
forte e unida como um império que, com sua autoridade moral e pregação
universal, fosse capaz de dominar os povos seja na esfera civil, seja
religiosa. Mas o mundo mudava e a idéia que deixou foi de ser o último papa…
desse cesarista solitário e hierático se passou ao generoso Roncalli!!!
Pio XII
nasceu três anos antes de Stalim, sete antes de Mussolini e treze antes de
Hitler. Todos juntos foram os últimos.
Assim o
acusa em estilo histórico-literário do «escriba» Antonio Spinosa.
Ora, como
o seu título de «Último Papa» (1992) despertou o efeito
contrário ao que desejou no mundo católico, que conheceu a suspeita «banda
dos sucessores» do Papa Pacelli, aberta ao mundo e amiga de sua grande
comunicação anti-cristã, agora o mesmo livro é editado com outro título, que soa
melhor aos ouvidos do «eleitorado» progressista! Viva a coerência, serva da
conveniência comercial!
Todavia,
os sinais das infiltrações de poderes estranhos à Igreja no seu interior, já
apareceram desde o leito de morte de Pio XII, quando o mundo ouviu em direta
pelo rádio os estertores do Papa moribundo.
Esse scoop foi
proporcionado nada menos que pelo médico pontifício, Galeazzi-Lisi, e
significou o fim de uma época, porque seguiu ainda o péssimo tratamento dado
aos restos mortais do Papa, razão porque a exposição do corpo teve que ser
abreviada devido às exalações cadavéricas. Tudo isto poderia ter sido casual,
mas serviu para acentuar mesmo o fim da era do Catolicismo influente de Pio
XII, de quem o mesmo presidente Eisenhower disse então: «Apagou-se uma luz no
mundo».
Certo é
que este «último papa» não se preocupou com a própria glória neste mundo, onde
é, como mostram estes livros, perseguido até depois da morte.
«O Papa
de Hitler» já é uma obra plantada no terreno aberto ao ódio disfarçado
contra Pio XII. Seu autor, John Cornwell – pasmem – foi seminarista católico
antes de ser guindado a professor no “Jesus College”. Como leigo suas relações
com o atual Vaticano foram boas o bastante para que ele tenha recebido a
encomenda do livro que «explica» a morte natural de João Paulo I, Albino
Luciani.
Para este
trabalho, que visava neutralizar o livro de outro inglês, David Yallop, que
demonstrava esse assassinato dentro dos muros do Vaticano, lhe foram abertas
todas as portas da Biblioteca e dos mais reservados arquivos da Igreja.
O
resultado está aí, para gáudio dos inimigos da Fé de sempre. Depois de Pio XII,
são os aplausos e elogios encomendados a determinarem a «bondade» de pastores
pouco angélicos; o contrário do que ensina o Evangelho de Nosso Senhor. [1]
Estamos
diante do último Vigário de Cristo dos tempos modernos (maçônicos), segundo a
visão da «hecatombe» papal da terceira parte do Segredo de Fátima? Facto é
que o Papa católico “teria muito que sofrer” – seguindo o «caso» do Reino da
França – por ter retardado o cumprimento dos pedidos da Santa Mãe de Deus.
Por isto
o Papado “o seguiu na desgraça” [sobre isto ler aqui].
Tal
sofrimento em vida de Pio XII foi seguido por injúrias, calúnias e difamações
após a sua morte, desde o «reino» do «generoso» Roncalli, o «papa bom» que
lendo o Segredo de Fátima o arquivou em proveito dos seus «sinais dos tempos».
Sinais,
vistos por homens ilustrados pelas lojas, mas de certo ignorados pela
Bem-Aventurada Virgem Maria na mensagem, por ele indiretamente alcunhada,
«profecia de desgraças».
Fato é
que uma das primeiras preocupações do velho João XXIII foi a da otimização de
sua embalsamação. Esta foi tão bem feita e com uso de tantos produtos químicos,
que até correu a voz do «corpo incorrupto» de Roncalli. O que precisou ser
desmentido pelo mesmo Vaticano.
Eis o
astro caído do Céu em terra, que usou uma cruz peitoral com um símbolo maçônico
típico e a ela esteve apegado até ser eleito ilegitimamente papa católico [2]para
da Sé de Pedro inocular seu maldito modernismo. Cuidou então, que seu cadáver
fosse bem conservado e sua obra elogiada pelos irmãos maçons e socialistas.
Porém, se seu cadáver está «rebocado», sua obra rui na corrupção da Fé
contaminando a terra. Entre seus efeitos está a liberdade de consciência da
apostasia e da pedofilia, que é só um dos seus delituosos efeitos que clamam à
Justiça de Deus.
Seu
sucessor, Paulo VI, teve o funeral marcado pelo silêncio em relação a
Deus.
A viagem
do seu féretro de Castel Gandolfo à Basílica de São Pedro em Roma ocorreu de
forma nunca vista, como foi descrita pela revista SI SI NO NO (ano IV, número
9) sob o título: «Um papa sem alma?»
Ao
microfone estava um sacerdote para animar a pompa funérea: seu comentário era
dirigido a todo o mundo pela TV! Mas o mundo não ouviu uma só prece a Deus pela
alma do defunto. O que o mundo viu foi o carro fúnebre percorrendo a Via Appia,
das Catacumbas, por onde passaram os apóstolos e mártires que vieram a Roma
para ensinar sobre Deus e a alma, e para rezar a Deus, o que significa
entregar-lhe a alma. Mas acaso não teria esse “sumo pontífice”, uma alma a
salvar?
Teria
Paulo VI deixado disposições também para essa sua derradeira viagem terrena?
Porque se põe uma tremenda questão: estes «famosos personagens» buscando
agradar e impressionar os homens, podiam agradar a Deus? Ou ao contrário, se
faziam inimigos das almas e de Deus? [3]
|
Homenagem comunista ao colaborador Paulo VI |
|
Amigos da Fundação do Templo do Entendimento da ONU |
A mesma
Mãe de Deus, porém, previu estes tempos sombrios para a Cristandade, mas nos
assegura que:
(…) por
fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia,
que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz…
|
Auxílio dos Cristãos, roguai por nós! |
Notas:
[1] (Cf.
São João 5, 44)
[2] Tendo
sido eleito Ângelo Roncalli enviou sua cruz peitoral como presente a Basílica
de Santo Ambrósio, em Milão, fato que pode ser conferido através do site
oficial da Basílica (http://www.santambrogio-basilica.it) no Arquivo do
Jornal da Basílica (Due Torri) no número 1 do ano de 2009 ou que pode ser
baixado direto no link (http://www.basilicasantambrogio.it/images/sc_7/2009/2009_01.PDF)
[para conexões lentas recomenda-se clicar no link com botão direito do
mouse e escolher a opção salvar como para fazer o
download]
[3] “Adúlteros!
Não sabeis que a amizade deste mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo
do mundo constitui-se inimigo de Deus. ” (Cf. São Tiago 4,4)
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