Assim como a Mensagem de Fátima contem um apelo explícito à conversão à Igreja perseguida da Religião divinamente revelada, os «papas» da operação ecumenista pervertem os povos com a opinão de sentido oposto: de que todas as “religiões são, mais ou menos, boas e louváveis” (Cf. o condenado pelo Papa Pio XI)- Emprenhando-se a promover essa opinião ecumenista os «papas conciliares» AFASTA-SE INTEIRAMENTE DA RELIGIÃO DIVINAMENTE REVELADA. Só poderiam então ser falsamente canonizados por outros adeptos da religião ecumenista conciliar, contra a Religião Católica de 260 Papas e 20 Concílios ecumênicos; num aberto desafio à Fé evocada pela Mensagem de Fátima.
Daí segue claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas AFASTA-SE INTEIRAMENTE DA RELIGIÃO DIVINAMENTE REVELADA (…)
Os chamados “pancristãos”espalham e insuflam essas e outras coisas da mesma espécie. E eles estão tão longe de serem poucos e raros, mas pelo contrário, cresceram em fileiras compactas, e uniram-se em sociedades largamente difundidas, as quais, embora sobre coisas de Fé, cada um esteja imbuído de uma Doutrina diferente, são na maioria dos casos dirigidas por acatólicos. Estas iniciativas são promovidas de modo tão activo que de muitos modos conseguem para si a adesão dos cidadãos e arrebatam e aliciam os espíritos, mesmo o de muitos católicos, pela esperança de realizar uma união que parecia de acordo com os desejos da Santa Mãe Igreja, para quem realmente nada é tão antigo como reconvocar e reconduzir os filhos desviados para o seu grémio. Na verdade, sob os atractivos e afagos destas palavras OCULTA-SE GRAVÍSSIMO ERRO, PELO QUAL SÃO TOTALMENTE DESTRUÍDOS OS FUNDAMENTOS DA FÉ.»
NÃO É A “FÉ” QUE CRIA O SEU PRÓPRIO OBJECTO; efectivamente o acto de Fé consubstancia-se numa SUBMISSÃO TOTAL À VERDADE OBJECTIVA, VERDADE ESSA QUE MEDE E ORDENA, ESSSENCIALMENTE, TODA A CRIATURA.
Para o modernismo, o mesmo é dizer, para a nunca suficientemente amaldiçoada Igreja conciliar, em última análise, é sempre a “fé” que cria o seu próprio objecto; para o modernismo NÃO EXISTE O CONCEITO DE SUBMISSÃO A UMA VERDADE OBJECTIVA, QUE ESSENCIALMENTE NOS TRANSCENDE; para o modernismo e seus falsos papas Roncalli, Montini, Wojtyla, Ratzinger e Bergoglio, O CHAMADO ACTO DE “FÉ” É, ENQUANTO TAL, PERFECTIVO DO PRÓPRIO HOMEM, QUALQUER QUE SEJA O SEU CONTEÚDO. Assim se compreende integralmente a falsa e insuportável tese conciliar de que todas as religiões são boas, visto se completarem umas às outras, tese que o Magistério Papal sempre considerou como ATEÍSMO. Evidentemente, se o acto de “fé” constitui uma manifestação, existencial e existencialista, de criatividade pessoal, ontològicamente enriquecedora, e sendo a criatura humana intrìnsecamente social, a referida criatividade tenderá a socializar-se e a cultivar-se progressivamente – E O COROLÁRIO SERÁ PRECISAMENTE A HUMANIDADE EM EVOLUÇÃO COMO “deus” DE SI MESMA, COMO OBJECTO TRANSCENDENTE DE SI MESMA, E O INDIVÍDUO COMO PEQUENO “deus” ENEBRIADO DE ORGULHO.
Sabe-se que Karol Wojtyla foi em Roma aluno do Padre Reginaldo Garrigou-Lagrange (1877-1964) um grande Tomista que terá falecido em odor de santidade; convertido ao 20 anos, na leitura de “L’Homme” de Ernest Hello, nas suas próprias palavras, «tomou a decisão de ter uma vida acima da mediocridade geral». Ora o Padre Garrigou teve como aluno, nos anos 40, o próprio Karol Wojtyla, e neste verificou imediatamente o vírus letal, o SIDA espiritual: O SUBJECTIVISMO.
A “filosofia” existencialista opõe-se, em absoluto, à Filosofia Essencialista; esta última estabelece que a criatura espiritual, exactamente pelo facto de ser criada, NÃO É O SEU SER, e se não é o seu ser, então é matafìsicamente medida e ordenada POR AQUELE QUE É O SEU SER, QUE POSSUI EM SI MESMO A RAZÃO DA SUA EXISTÊNCIA, OU MELHOR, DO SEU SER, PORQUE EM RIGOR METAFÍSICO, DEUS NÃO EXISTE, DEUS É. Neste quadro conceptual, a dignidade operativa da criatura residirá EM ANUNCIAR FORMALMENTE, RACIONALMENTE, A GLÓRIA EXTRÍNSECA DAQUELE QUE O CRIOU. Já as teses existencialistas, genèricamente, negam qualquer dependência metafísica do Homem, estatuindo que a dignidade desse mesmo Homem brota da sua função cultural criadora de valores, individual e colectivamente assumidos, num enquadramento històricamente evolutivo; deste modo a dignidade do Homem, E O PRÓPRIO SENTIDO PARA A SUA EXISTÊNCIA, INDIVIDUAL E SOCIAL, procede do Homem, referencia-se no Homem, e nele se resolve – É ESTA, EM ÚLTIMA ANÁLISE, A DOUTRINA MALDITA DO VATICANO 2.
Nós não acreditamos em Deus Nosso Senhor, e na Sua Revelação, como um “tu” absoluto, como preconizava Gabriel Marcel (1889-1973); um tal “tu” mais não é do que uma projecção fantasmagórica, absolutamente irreal, nauseante, e geradora de toxicodependência; não por acaso Gabriel Marcel recusava “como ateísmo”as provas filosóficas tradicionais da existência de Deus, as cinco vias tomistas – na realidade, o ateu era ele.
Toda a “filosofia” dos últimos três séculos está mortalmente inquinada por diversas formas de existencialismo; já em meados do século XIX, a “Civiltá Católica” considerava a “filosofia” dos modernos como constituindo a história da patologia da razão humana.
A dignidade operativa do Homem está em RECONHECER O SEU NADA, E O TUDO DE DEUS; está em reconhecer que o Homem, por qualquer coisa que possa ser, SÊ-LO-Á POR DEUS, EM DEUS, COM DEUS, E PARA DEUS; está em reconhecer que tudo o que porventura se seja, na Ordem Natural, e na Ordem Sobrenatural, tudo pertence a Deus, tudo encontra o seu fundamento absoluto em Deus Uno e Trino.
Ora, sem Verdade, não há Santidade. Sem dúvida que a Santa Madre Igreja sempre reconheceu que o pagão pode realizar obras naturalmente boas; por graves que sejam, as consequências do pecado original não obliteram essa realidade; todavia, mesmo para isso, o pagão deverá possuir determinada sinceridade e objectividade interior, e assim sendo as suas acções poderão então participar MATERIALMENTE da Lei Eterna. Mas o nosso Fim Sobrenatural é totalmente gratuito da parte de Deus, e totalmente obrigatório da parte do Homem; portanto a Ordem Natural não chega para ganhar o Céu.
Mas a Fé Teologal, informe, também não merece o Céu. A Caridade Sobrenatural constitui a forma extrínseca da Fé Teologal. São Tomás de Aquino distingue: “credere Deum” = objecto material da Fé Teologal, conteúdo da Revelação; “credere Deo”= motivo formal da Fé Teologal, ou seja, autoridade, veridicidade e veracidade de Deus; e credere in Deum = vínculo filial formal com Deus, que só pode ser a Caridade Sobrenatural e a Graça Santificante, as quais constituem verdadeiro espelho onde se reflecte a Luz Divina e nos franqueia o Céu.
Estatuir que a dignidade do Homem reside nele mesmo, na sua operação imanente, significa não apenas a eliminação de Deus Nosso Senhor, MAS SIGNIFICA TAMBÉM A AUTODESTRUIÇÃO DO HOMEM.
Então tenha o incómodo de olhar para a História da Humanidade, sobretudo nos últimos cinco séculos, de uma forma especial, nos últimos dois séculos, olhe a História do século XX, talvez o mais ímpio de todos. Para aqueles que manifestavam a sua “fé” nas virtualidades da unidade racional do Género Humano, que dizer das duas monstruosas guerras mundiais? Castigo óbvio e justo de Deus para os pecados do protestantismo, do liberalismo e do comunismo.
A unidade racional do Género Humano é verdadeira, sem dúvida, MAS ENQUANTO, ESSENCIALMENTE, FORMALMENTE, DEPENDENTE DA LEI ETERNA.
Por isso mesmo a maldita maçonaria internacional e a sua sucursal, a seita conciliar, constituem-se os maiores inimigos, não apenas de Deus Nosso Senhor, mas do próprio homem, estimulando e acelerando a sua AUTODESTRUIÇÃO, que está à vista de todos.
A Santidade constitui um vínculo filial Divino formosíssimo, por ela e nela a alma é configurada ao mais alto grau com a intimidade Sobrenatural da Santíssima Trindade. Mas só a Verdade, ou melhor a adoração sublimada da Verdade é constitutiva da Santidade.
Mas a maldita seita conciliar nem alcança sequer essa honestidade natural – PORQUE ESTÁ DE MÁ FÉ. NA ANTI-HIERARQUIA DAS COISAS MÁS, ESTA MONSTRUOSA SEITA É CERTAMENTE DESTINADA A JAZER NO MAIS PROFUNDO DOS INFERNOS.
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