O 1º Canon sobre a Justificação do Concílio de Trento
reza: “Se alguém disser
que o homem pode justificar-se perante Deus com as suas obras realizadas com as
forças da natureza humana ou pela doutrina da Lei, sem a graça divina por Jesus
Cristo, seja anátema”. Ora, a Igreja
Conciliar opõe-se
tacitamente com a sua nova doutrina a este dogma da Fé Católica, confirmada nas
declarações de seus anti-papas, melhor definida a partir de um documento de João Paulo 2º. É a
heresia presente na «Redemptor
hominis» e «doutrinas»
seguintes que instauraram o ativismo da «religião de Assis», pois operam
com um
«bloco ecumenista» no sentido de uma justificação em qualquer religião.
Hoje
Bergoglio avança com o seu ativismo baseado na «neutralidade moral ecumenista»
e aqui o vemos que beija a mão de um célebre desviado, que prosegue na sua
missão perversora. Trata-se do P. De
Paolis, fundador da comunidade Emmaus, modernista que sustenta o
homosexualismo.
Isto também
tem cunho “oficial” em relação aos judeus que repudiam Jesus e vem no documento
“Orientação e sugestões para a aplicação da declaração Nostra aetate,
nº. 4, (sigla O. Nae.) do Vaticano 2º. «Orientações», que entraram num
catecismo, dito católico, para mais amplamente tornar opcional a Palavra de
Jesus Cristo.
Ora, o que
assegura a procedência da Doutrina de Fé diretamente de Jesus Cristo é a sua
continuidade na Igreja Católica. Por isto ela é única e toda variação de cunho
gnóstico, protestante tem por origem o inimigo de Deus e dos homens. Este pode
apresentar-se na veste de autoridades eclesiásticas, carismáticas e hoje – até
«apostólicas». Mas o que os caracteriza como falsários é a tolerância na
fraternidade da contrafação religiosa.
O Vaticano
2º consagra a operação ecumenista, dando às falsas igrejas o estatuto de «meios
de salvação» de que se serviria o Espírito Santo. Por isto, seria possível
rezar em comunhão com os «separados» – isentos de culpa nessa durável separação
da Igreja e por isto isentos também da necessidade de conversão à única Igreja
de Cristo.
Antes, a
Igreja Católica é culpável ao ensinar desde sempre, com os Padres e Santos, ser
a única verdadeira, e que todas as outras são obras do espírito do mal, o
inimigo da Igreja fundada na Tradição divina e mestra da Revelação que precede
às Sagradas Escrituras. Agora, a nova Igreja conciliar admite que estas possam
ser determinantes como base da Fé, mesmo se subtraídas ao juízo do seu
magistério legítimo de Igreja Católica e Apostólica.
Eis o
terreno minado pelo espírito do mal: o ativismo ecumenista que entrega aos
homens a livre interpretação dos Livros Sagrados sobre a Palavra de Deus.
Operação levada avante pelos modernistas, que conseguiram ser eleitos para a
Sede de Pedro, para oficializá-la até instaurar a «Redenção universal» mesmo
para quem não quer saber dela!
Hoje, dizer
que todas as religiões são boas passou a ser lugar comum mesmo para quem pensa
continuar católico, mas professa a «religião ecumenista» das não conversões. Se
não encontram essa heresia explicitada nos muitos livros do Vaticano 2º,
«sabem» disso pela ação de seus «papas» que ensinam na prática o que a Igreja
condena. Sobre tudo, declaram o direito à liberdade religiosa e de consciência
de escolher a Igreja verdadeira, diante de Deus mesmo. Só esta mutação no modo
de entender a unicidade da Palavra divina, venha de quem vier, já deve ser
repudiada pelo verdadeiro católico.
Não será
que a hora presente nos indica o vencimento de um ciclo da história humana, enquanto
o mundo vai absorto em problemas das mutações climáticas ligadas à crise do
viver? Certo é que se deve vigiar sobre os falsos sinais que o mundo semeia
entre os homens em nome da religião. Estes geram a confusão entre Papas
verdadeiros e os “falsos profetas” previstos por Jesus e lembrados pelos
Apóstolos.
Nesta hora
há que parar para perscrutar os verdadeiros sinais dos tempos.
Trata-se de
imprescindível necessidade do testemunho na vida espiritual e social de todos;
é responder à Palavra divina: é vigilância sobre quanto ameaça o curso terreno,
no qual se decide o nosso destino eterno.
Nosso
Senhor Jesus Cristo venceu o mundo, mas nós cristãos o estamos perdendo. Não se
trata nem mesmo dos gnósticos, protestantes e outros. Nem se trata dos falsos
papas e falsos profetas que hoje imperam. O juízo dos falsos Cristos e falsos
profetas amigos dos senhores do mundo, pertence a Cristo que revelou que vai
julgar: “com o sopro da Sua
boca e com o esplendor da Sua vinda (Ap.
19, 11- 16); (II Ts. 2, 8).
Ao católico
compete o vigilante testemunho contra os flageladores da Fé e demolidores da
Santa Madre Igreja. Portanto se trata da falta deste testemunho cristão da
parte de muitos que não querem entender que a passividade diante dos
demolidores da Fé é cumplicidade. Hoje quem aceita os anti-papas da devastação
conciliar sem piar, ou por medo ou com a desculpa de divisões pessoais, acaba
por ser cúmplice passivo nessas más obras detestáveis ao Senhor.
Nossa
Senhora em Fátima chamou a esta vigilância diante da «liquidação» por um tempo
da autoridade papal na Igreja de Deus. Não se quis entender o Seu aviso que
apontava para os erros de outra cidade que erigia um falso «culto do povo».
Entretanto
na mesma Igreja foi introduzido por Paulo 6º e sucessores algo ainda pior: «o
culto conciliar do homem» para a Cidade de Deus na qual, devido a Encarnação
que «divinizou todo homem», não seria mais necessária nenhuma conversão!
Este novo
«culto» será agora devido aos «santos papas» autores de tal contrafação!
Para fugir
de tudo isto já estava ordenado aos fiéis: “Sai
dela meu povo, para não serdes cúmplices de seus pecados, nem abrangidos nos
seus flagelos” (Ap. 18, 4).
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