O
COMPLEXO DE JUDAS E A CRISE DA FÉ
Después
de leer esto se comprende como se puede traicionar a Cristo y a su
Santa Iglesia cual otro Judas sin tener un aspecto infame, sino que
con buena cara y bajo apariencia de bien, se vende a Cristo tal como
hoy está sucediendo pública y oficialmente desde el
nefasto Vaticano 2º.
Como
se viu até aqui, a recusa, adaptação e alienação
da Palavra divina é a traição religiosa de
sempre, é o adultério na Fé, causa do processo
da grande apostasia. Este curso remonta à alienação
original geradora da segunda, que iria engendrar a final: do domínio
da idéia humana sobre a divina; da ideologia do Povo eleito
sobre a teologia do Verbo divino.
Hoje,
uma das razões dessa alienação traiçoeira
parece ser o «derrotismo católico», do qual tratou
Rafael Gambra ([1]).
Como Judas, pensam reconciliar,
mediante uma negociação decente, Jesus com os seus
inimigos, assegurando o êxito de Jesus no mundo ao celebrar um
acordo com os seus poderes. Esta
intenção levou à «rendição»
da Igreja, planeada e depois imposta pelos mações e
Judeus, e subscrita pela covarde complacência conciliar sob
cobertura «católica».
É
assim que muitos beijam Jesus, como Judas, para entregá-Lo aos
inimigos.
Pode
não ser este um dos sinais do fim dos tempos das nações
(Lc 21, 24)?
Aqui
vamos seguir um texto traduzido do escritor eclesiástico P.
Malachi Martin, ex secretário do Cardeal Bea e grande
conhecedor do Vaticano e de suas atividades internas e externas. Ele
trata da grave traição clerical hodierna, tomando a
mentalidade de Judas como paradigma de tudo o que engendra o processo
interno de destruição da fé na Igreja da parte
de inovadores modernistas, como previra São Pio X.
Veremos
que essa traição consiste basicamente em sobrepor os
próprios planos, no caso os acordos de Judas no passado e os
conciliares da «nova ordem» no presente, aos desígnios
divinos do Evangelho de Jesus.
Isto
vale para os «papas», hierarcas e clérigos atuais,
convictos de serem novos salvadores que tornam mais aceitáveis
os termos evangélicos!
O
fatal «complexo de Judas»
|
|
“Judas
Iscariotes será eternamente conhecido como o homem que
entregou Jesus aos seus inimigos. Pelo menos em vinte idiomas seu
nome é sinônimo de ‘traidor’. Entretanto, não
há motivos para supor que, quando ele foi chamado por Jesus
para ser um dos seus mais próximos amigos – um dos primeiros
apóstolos- Judas já estivesse pronto para a traição,
que tivesse menos entusiasmo em sua devoção a Jesus,
que fosse menos merecedor desse chamado, ou que estivesse menos
decidido que os outros onze escolhidos a segui-Lo até o fim.
Tampouco podemos supor que Jesus não concedeu a Judas as
mesmas graças especiais que conferiu aos demais. Hoje, de
maneira similar, com a óbvia e grosseira traição
a Igreja Católica Romana ocorrida em uma escala alarmantemente
ampla por parte de bispos, prelados e sacerdotes da Igreja, não
há nenhuma razão para se supor que quaisquer bispos,
prelados ou sacerdotes em particular, culpáveis dessa traição,
começaram com menor boa intenção, ou menor
devoção à Igreja daqueles que não traíram
sua vocação. Tampouco, podemos supor que os que agora
estão entregues à traição lhes tenha sido
negado as graças divinas que são sumariamente
necessárias para o exercício meritório de seus
deveres eclesiásticos. Judas deve ter participado plenamente
do carisma de um Apóstolo, um pastor, prefigurando deste modo
(como o faziam os outros doze) ao que chamamos hoje bispos da Igreja.
Vivendo com Jesus dia e noite, viajando com ele, escutando suas
palavras e vendo suas ações, colaborando com Ele em seu
trabalho, enviado por Ele com um mandato para pregar o reino de Deus,
para curar aos enfermos, exorcizar demônios, exercer sua
autoridade, confiar nas armas espirituais e nos meios sobrenaturais,
Judas não pode ter começado sendo mais mundano, mais
covarde, menos iluminado que os demais membros desse grupo especial.
“Mas
desse grupo seleto que Jesus instruiu, Judas, e somente ele, rompeu a
unidade do grupo. Somente ele traiu Jesus. Somente ele se apresentou
como o anti-herói entre esses doze homens e as poucas centenas
de discípulos e seguidores os quais, com Jesus, eram
participantes ativos no tenso drama da salvação, na
qual Jesus, como herói, desempenhou o eterno plano de Deus
desde seu nascimento até o clímax na crucifixão
(da qual Judas foi diretamente responsável) e da ressurreição
que, no fim, Judas decidiu não aceitar ou tomar parte. Mas
Judas não era um dissidente. Não tinha intenção
de romper a unidade do grupo nem de arruinar a Jesus e aos doze.
Judas era uma figura clássica: o anti-herói que
insistiu em pôr em prática o seu próprio plano
para Jesus e os outros (plano no qual, certamente, ele desempenharia
um papel importante e vantajoso). Pensou que poderia reconciliar
Jesus com seus inimigos. Imaginou que poderia, mediante uma
negociação decente, assegurar o êxito de Jesus no
mundo ao celebrar um acordo com os líderes do mundo.
“Os
mesmos, considerando o decorrer dos fatos sobre a Igreja, podem ser
aplicados aos bispos, prelados e seus assistentes na Igreja de hoje:
foram chamados para viver intimamente com Jesus através da
plenitude do Seu sacerdócio, conferida pela sagração
episcopal, para exercer a Sua autoridade espiritual; e, confiando no
poder e na graça do Seu Espírito, para serem pastores
de almas, curando, exorcizando, pregando, reconciliando; para seguir
o plano de salvação que Jesus indicou claramente quando
estabeleceu Pedro como chefe da Sua Igreja e como Seu representante
pessoal no ‘único e verdadeiro redil’ no qual seu pode
assegurar efetivamente a verdadeira salvação das almas
individuais.
Mas
em uma forma estranhamente reminiscente do erro que Judas cometeu,
alguns bispos, prelados e assistentes estabeleceram uma anti-Igreja
dentro da Igreja. Não querem deixar a Igreja. Não
pretendem ser dissidentes. Não pretendem nem romper a unidade
nem cancelar a Igreja, mas alterar (sua consciência) de acordo
com seu próprio plano; tornou-se de secundária
importância para suas mentes que seu plano seja irreconciliável
com o plano de Deus, com o que foi ensinado através do
sucessor de Pedro e de sua autoridade. Porque, com a mesma miopia
espiritual de Judas, já não crêem na doutrina
católica do magistério papal, como o Traidor já
não acreditava que Jesus fosse Deus. Estão convencidos
que podem reconciliar essa Igreja e os seus inimigos, através
de uma ‘negociação decente’, que realmente
compreendem o que está acontecendo e que podem assegurar o
êxito da Igreja de Cristo celebrando um acordo com os líderes
deste mundo. Mas em sua fiel criação de uma anti-Igreja
dentro da Igreja – desde a chancelaria do Vaticano até o
nível da vida paroquial – conseguiram romper a unidade da
Igreja, acabando, assim, com a, outrora florescente, união dos
bispos com o Romano Pontífice, e debilitando gravemente a
organização institucional católica romana por
inteiro.
“A
gravidade deste erro e sua semelhante quase aborrecida e repetitiva
com o erro de Judas – em outras palavras, a síndrome de
Judas dos eclesiásticos modernos – se torna muito evidente
quando se examina a conduta do traidor. Judas traiu Jesus, mas é
importante notar as ‘boas’ intenções com as quais
começou a seguir o caminho tortuoso que terminou no Campo de
Sangue, onde morreu sufocado pelo laço ao redor do seu pescoço
e pelo cruel desentranhar de seu ventre…
«Era
um de nós» disse Pedro. Todavia, guiou o bando que
prendeu Jesus. E agora recebeu o que merecia… um campo salpicado
com suas entranhas, e seu próprio tormento específico
no fogo do inferno’. Não há menção de
perdão, nem sequer um rastro de pesar. Talvez se deva ao fato
de que Judas havia cometido o único pecado que Jesus disse ser
imperdoável, o pecado contra o Espírito Santo.
“Cada
vez que os choques intermitentes com as autoridades Hierosolimitas
alargavam mais profundamente o abismo entre Jesus e o poder político
de Israel – concentrado então no conselho de Estado, o
Sinédrio – o sentimento de desilusão se tornava mais
profundo em Judas. Vale assinalar que em qualquer momento Judas
poderia ter deixado Jesus e ‘não caminhar mais com Ele’,
como sem dúvida fizeram muitos. Mas não, Judas queria
ficar. Acreditava, a seu modo, em seu grupo e em seus ideais. Queria
somente que Jesus e os demais se «conciliassem» com as
realidades políticas e sociais, que seguissem seu plano, não
o de Jesus… O Evangelho diz: ‘Satanás entrou em seu
coração’… E Judas pôde, sem nenhum escrúpulo
e sempre completamente persuadido de que seu plano era o bom, ir
buscar as autoridades do Templo, seus ‘contatos de alto nível’,
e apontar-lhes onde Jesus estaria numa certa hora, e identificá-lo
ante a força armada enviada para capturá-Lo… Tudo
isso, assim como o resultado final: a morte de Jesus. Todo este mal
sacrílego para além do que se pode humanamente
expressar, foi uma conseqüência direta desse complexo de
Judas. Enquanto o resultado último da decisão de Judas
foi a traição e a falsidade, seu pecado específico
foi a negociação, o compromisso que lhe parecera sábio
e prudente… com as autoridades judaicas para satisfazer as
necessidades e questões de homens, que, depois de tudo,
estariam em posição de saber tratar da causa nacional e
da continuidade do judaísmo. Seriam, afinal, os conservadores
da Chama.
“Na
mente prática e mundana de Judas, Jesus e sua doutrina devem
ter sido classificados como completamente inadequados ao consenso
social e à mentalidade política de seus dias.
Realmente, eram tanto inadequados como inaceitáveis.
Inaceitáveis ao ponto de incitar seus adversários a
perpetrar um assassinato político. Tratar-se-ia, além
de tudo, de uma questão de segurança de estado e de
sobrevivência nacional.
“Eis,
então, a essência do complexo de Judas: a negociação
sobre princípios básicos para adaptar-se aos modos de
pensamento e conduta que o mundo considera como necessários
para seus interesses vitais. Judas foi persuadido por seus tentadores
e corruptores que tudo o que representava Jesus, o princípio
de Seu grupo apostólico, sua existência física,
sua autoridade, seu ensinamento, tudo tinha que ser modificado por
meio de um compromisso honroso e sensato.
“Isto
nos proporciona uma norma segura pela qual podemos identificar aos
membros da anti-Igreja que estão agora firmemente sentados
dentro da organização institucional católica
romana. Como os últimos vinte anos da história dessa
organização estão cheios de acordos e más
ações por parte dos eclesiásticos, devemos
descobrir e identificar os mais importantes desses compromissos que
podem ser justamente descritos como atos de autêntica
prevaricação perpetrada nas altas funções
eclesiásticas. Este ato fraudulento implica má fé
e falsidade e o seu termo é utilizado também para
descrever o abuso de um encargo de autoridade.
“Segundo
o dicionário, o ato de prevaricação é
«ação não autorizada de um público
oficial – feita aparentemente com a autoridade de seu cargo – mas
diante da qual ele assumira o compromisso, ou juramento, de não
cometer porque injustificável, incorreto e positivamente
contrário à lei». (N.d.T.: – O autor para
ressaltar a importância do caso da «prevaricação
sacrílega» menciona o dicionário Webster para a
definição do termo “malfeasance” (no
caso também“misfeasance”) indica
“prevaricação”, que, em vários dicionários
enciclopédicos, è o delito de quem falta ao dever com
abuso de poder do próprio cargo, para vantagem pessoal e
ilícita.
“Um
exame dos últimos vinte e cinco anos da história
católica romana leva a conclusão de que a maior fraude
nas altas funções eclesiásticas foi a tolerância
e a propagação da confusão sobre os princípios
chave entre a grande massa católica, sendo esta tolerância
da confusão um resultado direto de uma dissidência
tolerada dos teólogos e bispos católicos concernente a
esses mesmos princípios chave. Porque tolerar a confusão
é propagá-la. Um primeiro e fundamental dever de toda
função eclesiástica e de toda responsabilidade
eclesial anexa a todos os postos da Igreja é exatamente o
ensinamento claro e inequívoco e a aplicação das
regras básicas e princípios fundamentais que a Igreja
sustenta e declara como fundamentais para a salvação
eterna. Não pode haver negociação em nenhum
destes pontos: ensinamentos e prática. Se os católicos
romanos têm direitos na Igreja, têm o direito primário
de receber esse ensinamento inequívoco e de estar sujeitos a
sua aplicação direta sem ressalvas.
“Além
disto, é relativamente fácil identificar as quatro
áreas chave nas quais os eclesiásticos toleraram e
propagam a maléfica confusão que afeta hoje os
católicos romanos. Estas são: A Eucaristia, A unidade e
verdade da Igreja Católica Romana, o Ofício Apostólico
do Bispo de Roma e a Moralidade da atividade reprodutora humana.”
(Do
livro “The Keys of This Blood” (Simon and Schuster, NY, 1990, pp.
661-676), Seu autor, Malachi Martin, deixou a Companhia de Jesus,
onde dominava o padre general modernista, P. Janssens, considerado
“inimigo da Fé” pelas razões expostas no seu livro
“Os Jesuítas, a Companhia de Jesus e a traição
da Igreja Católica” (Ed. Record, Rio de Janeiro, 1989).
[1] –
«Unidad religiosa y el derrotismo católico», Ed.
Cat. Esp. Sevilla, 1965.
[1] –
«Unidad religiosa y el derrotismo católico», Ed.
Cat. Esp. Sevilla, 1965.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Antes de postar seu comentário sobre a postagem, leia: Todo comentário é moderado e deverá ter o nome do comentador. Comentário que não tenha a identificação do autor (anônimo), ou sua origem via link e ainda que não tenha o nome do emitente no corpo do texto, bem como qualquer tipo de identificação, poderá ser publicado se julgar pertinente o assunto. Como também poderá não ser publicado, mesmo com as identificações acima tratadas, caso o assunto for julga impertinente ou irrelevante ao assunto. Todo e qualquer comentário só será publicado se não ferir nenhuma das diretrizes do blog, o qual reserva o direito de publicar ou não qualquer comentário, bem como de excluí-los futuramente. Comentários ofensivos contra a Santa Madre Igreja não serão aceitos. Comentários de hereges, de pessoas que se dizem ateus, infiéis, de comunistas só serão aceitos se estiverem buscando a conversão e a fuga do erro. De indivíduos que defendem doutrinas contra a Verdade revelada, contra a moral católica, de apoio a grupos ou ideias que contrários aos ensinamentos da Igreja, ao catecismo do Concílio de Trento, ferem, denigrem, agridem, cometem sacrilégios a Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, a Mãe de Deus, seus Anjos, Santos, ao Papa, ao clero, as instituições católicas, a Tradição da Igreja, também não serão aceitos. Apoio a indivíduos contrários a tudo isso, incluindo ao clero modernista, só será publicado se tiver uma coerência e não for qualificado como ofensivo, propagador do modernismo, do sedevacantismo, do protestantismo, das ideologias socialistas, comunistas e modernistas, da maçonaria e do maçonismo, bem como qualquer outro tópico julgado impróprio, inoportuno, imoral, etc. Alguns comentários podem ser respondidos via e-mail, postagem de resposta no blog, resposta do próprio comentário ou simplesmente não respondido. Reservo o direito de publicar, não publicar e excluir os comentários que julgar pertinente. Para mensagens particulares, dúvidas, sugestões, inclusive de publicações, elogios e reclamações, pode ser usado o quadro CONTATO no corpo superior do blog versão web. Obrigado! Adm do blog.