Homem-Deus, glória dos altos céus!"
os campos de gramados verdes.
E tu, nu a vagir e a tremer no duro chão...
a expremer-te lágrimas das ternas pálpebras
o despiedado inverno?
que nasceste tão belo do meu seio!
O minha felicidade, que dor atroz me punge
as entranhas de Mãe,
ao ver-te em tais tormentos!
Tu ao homem dás vida,
pasto aos animais, cibato às aves
e até aos vermezinhos se estende a tua mão.
a impiedosa fome e sede ardente:
é tão escasso o sustento que meus peitos te dão!
Eia, belo Infante,
esgota este meu peito que transborda:
sorve, filho, o leite de tua mãe!
Prenda de teu Pai, jorra do peito
para matar a sede que te abrasa os lábios.
A chama do teu amor derrete-me as entranhas
e um calor melífluo me penetra os ossos,
ao contemplar-te, autor da vida, de labiozinhos presos ao meu peito
a sugar o teu sustento humilde.
Eis que, no leito de meus braços, eu te sustento,
Homem-Deus, glória dos altos céus!"
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