As
maravilhas da Revolução Francesa - FRANCESES DA VENDÉIA PEDEM PARA MASSACRE DA
REVOLUÇÃO SER DENOMINADO “GENOCÍDIO”
Cavaleiro do Templo: as obras
máximas de toda revolução sempre foram e sempre serão assassinatos em massa
daqueles que não são "abençoados" com a luz que ilumina os
revolucionários e a elevação de um grupo ao status máximo do novo
estado: a nova classe dominante
revolucionária. Ou seja, se as revoluções dizem que brigam contra a opressão de uns pelos outros o
que eles impõem depois do processo é NO MÍNIMO o mesmo domínio de seu grupo de esfarrapados físicos, morais e
intelectuais SOBRE TODOS OS OUTROS. É, portanto, como diz Olavo de Carvalho, a mentira mais
nojenta que se pode contar para a tomada do PODER TOTAL. Leiam a "obra
francesa" abaixo.
No início
de 1794 – no auge do Reino do Terror – soldados franceses marcharam pela Vendéiaatlântica,
onde camponeses tinham se levantado contra o governo revolucionário em Paris.
Dozes “colunas
infernais” comandadas pelo general Louis-Marie Turreau receberam
ordens para matar qualquer um e qualquer coisa que vissem. Milhares de pessoas
– incluindo mulheres e crianças – foram massacradas à sangue-frio, e fazendas e
aldeias incendiadas.
Na cidade de Nantes, o comandante revolucionário
Jean-Baptiste Carrier livrou-se de prisioneiros de guerra vendeianos numa,
horrivelmente eficiente, forma de execução em massa. Nas chamadas “noyades”
– afogamentos em massa – homens, mulheres e crianças, nus, foram amarrados
juntos em botes especialmente construídos, que foram rebocados para o meio do
rio Loire e, então, afundados.
A Vendéia de
hoje, um departamento costeiro na França ocidental, está pedindo para o
incidente ser relembrado como o primeiro genocídio na história moderna.
Residentes
afirmam que o massacre foi diminuído para que não enodoasse a
história da Revolução Francesa.
Os historiadores acreditam que, por volta de 170 mil vendeianos foram
mortos na guerra camponesa e nos massacres subseqüentes – e por volta
de 5 mil nas “noyades”.
Quanto
tudo acabou, o general francês François Joseph Westermann, enviou uma
carta para oComitê de Salvação Pública declarando:
”Não há mais Vendéia… De acordo com vossas
ordens, esmaguei as crianças debaixo das patas dos cavalos, massacrei as
mulheres que nunca mais darão à luz bandidos. Eu não tenho um só prisioneiro
que possa me recriminar. Eu exterminei todos.”
Dois
séculos depois, crescentes apelos de políticos locais para declarar isto como
“genocídio”, acenderam um debate intelectual.
“Havia na Revolução, uma programa, claramente
exposto, para aniquilar a raça vendeiana,” disse Philippe de Villiers,
deputado europeu e ex-candidato presidencial pelo partido de direita
tradicionalista Movimento Pela França (MPF).
“Por quê
isto ocorreu? Porque um povo foi selecionado para ser liquidado, por
conta de sua fé religiosa. Hoje, nós exigimos uma lei, oficialmente, declarando
isto como um genocídio; nós exigimos um pronunciamento do presidente e o
reconhecimento pelas Nações Unidas.”
Mr. De Villiers –
que se opôs a entrada dos turcos na UE – esteve na Armênia, mês passado,
onde comparou a Vendéia de 1794 aos massacres de armênios em
1915. Em nenhum dos casos, disse ele, “os perpetradores admitiram suas culpas
ou pediram pelo perdão das vítimas.”
Os sangrentos eventos da Vendéia estavam,
de há muito, ausentes dos livros de história franceses, devido à luz maligna
lançada por eles sobre os revolucionários. No entanto, eles eram bem-conhecidos no bloco
soviético. O próprio Lênin tinha estudado a guerra lá ocorrida e
tirou inspiração dela, para suas políticas para com o campesinato.
De acordo
com o historiador Alain Gerard, do Centro Vendeiano para
Pesquisa Histórica: “em outras partes da França, os revolucionários
assassinaram nobres ou burgueses ricos. Mas, na Vendéia, eles assassinaram
o povo.”
“Era a Revolução, voltando-se contra o mesmo
povo de quem ela reclamava a legitimidade. Isso demonstrou a falsidade da
Revolução para com seus próprios princípios. E é por causa disto, que o
episódio foi riscado da memória histórica,” disse ele.
Enquanto
ninguém nega que os massacres tiveram lugar, alguns historiadores argumentam
que eles não podem ser chamados de “genocídio” já que ocorreram excessos, de
ambos os lados, naquilo que foi uma guerra civil, e eles não se adequam ao
critério da ONU de matanças baseadas em identidade étnica ou religiosa. “Os vendeianos não
foram mais isentos de culpa do que os republicanos. O uso da palavra
“genocídio” é, totalmente, incorreto e inapropriado”, disse
Timothy Tackett da Universidade da Califórnia.
Para Mr. Gerard,
os massacres foram, claramente, “uma política deliberada da parte das
autoridades”.
Para Mr.
De Villiers, um aristocrata cuja família mora na Vendéia, o genocídio
se aplica, sem dúvida, já que seus ancestrais foram assassinados por razões
religiosas: eles haviam se
rebelado para proteger seus sacerdotes, que se recusaram a prestar juramento à
nova constituição.
“É o caso
raro de um povo se levantando por razões religiosas. Eles não se rebelaram
porque estavam famintos, mas porque seus padres estavam sendo assassinados,”
ele disse.
“É minha
carga – e minha grande honra – defender a Vendéia até o fim dos meus
dias. A Vendéia não é, somente, uma província da França, ela é uma
província do espírito. Se hoje nós gozamos da liberdade para cultuar aquilo
que escolhermos, é, em grande parte, devido ao sacrifício daqueles que morreram
aqui.”
http://cavaleirodotemplo.blogspot.com.br/2009/02/as-maravilhas-da-revolucao-francesa.html
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