“Em 20 de
novembro de 2016 terá início um evento astronômico que durará nove meses e meio
e culminará em uma surpreendente coincidência com a visão do Apocalipse 12.
Este evento astronômico, em todos os seus detalhes, é único na história da
humanidade”
O Apocalipse
agora? Outro importante sinal aparece nos céus
Tradução Sensus
fidei:
Nota do autor: Neste artigo pretendo expor uma série de fatos
e observações sem chegar a uma conclusão definitiva. No entanto, estes fatos e
observações são de tal natureza que se prestam a ser mal interpretados quando
observados e identificados. Quero deixar claro que neste artigo não pretendo
vaticinar nada. Limito-me a fazer alguns comentários sobre alguns fenômenos que
estão por vir, tanto por parte do céu e como dos homens, que podem ser
interessantes para quem estiver ciente deles.
* * *
Em 23 de setembro de 2017 a
constelação de Virgem com o sol ascendendo logo atrás (a mulher vestida de
sol). Isto acontecerá durante o centésimo aniversário das aparições da “Mulher
vestida de sol”, Nossa Senhora de Fátima em 1917. O que significa isto?
O grande sinal no céu
Se o Senhor nos desse um
sinal, seríamos capazes de reconhecê-lo? E se Ele como já bem fez em outras
ocasiões, pusesse-nos um grande sinal no céu, um presságio de grandes e
terríveis acontecimentos, será que notaríamos? Estaremos tão ocupados como
muitos que nos precederam, que não nos preocupamos em olhar para o alto? Se o
Senhor nos enviasse esse sinal hoje mesmo, nós o veríamos? E se chegássemos a
vê-lo, importaríamos com ele ou o rejeitaríamos como uma tola superstição?
E se eu lhes dissesse que se
aproxima um portentoso evento astronômico em termos de precisão, contexto e
momento assemelha-se ao sinal descrito no Apocalipse? Você levantaria o olhar?
“Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma
Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de
doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar
à luz. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete
cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. Varria com sua cauda uma
terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se
diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à
luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve
reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado
para junto de Deus e do seu trono”.
A Estrela de Belém
Antes de começar, é importante
deixar claro o contexto. É parte inegável e incontestável de nossa fé que há 2
mil anos atrás se valeu de um evento astronômico para se comunicar com o homem:
a Estrela de Belém. Muitas pessoas, ao imaginar a Estrela de Belém, se é que
imaginam, pensam em uma enorme maciça que brilhou sobre Belém, não óbvia para
todos que fez que os magos empreendessem uma longa viagem para conhecer o rei
prometido.
Sabemos que esta versão é
incorreta porque quando os Magos chegaram a Jerusalém, apenas 8 quilômetros de
Belém, tiveram que explicar o que viram e por que eles interpretaram daquela
forma. O rei Herodes, sua corte e o resto de Jerusalém, em grande parte
ignoravam sobre a Estrela de Belém. As pessoas daquela cidade, como nós,
estavam ocupadas trabalhando para suas famílias e em suas vidas diárias. Embora
estivesse sobre suas cabeças aquele grande sinal que anunciava o
nascimento do Salvador, o próprio Filho de Deus, ninguém o notou e nem se
importou.
Para entender o contexto do
sinal do Apocalipse 12, é útil examinar mais a fundo a Estrela de Belém. Que
foi a Estrela de Belém e por que vieram os Magos quando ninguém mais a
avistara? Muito simples: porque prestavam atenção.
Há uma
hipótese convincente que sustenta que a Estrela de Belém foi uma série de
ocorrências astronômicas normais que deram lugar a conjunções muito
excepcionais que anunciavam simbolicamente o nascimento de um rei. É importante
ressaltar que isso não tem nada a ver com a astrologia. A astrologia se define
em qualquer enciclopédia como:
“A arte de adivinhação, que tenta prever
acontecimentos terrestres e humanos por observação e interpretação de estrelas
fixas, o sol, a lua e os planetas. Seus partidários acreditam que a compreensão
da influência dos planetas e das estrelas sobre os assuntos da terra podem
prever o destino dos indivíduos, sociedades e nações e exercer influência sobre
eles”.
A Igreja Católica condena sem rodeios
a astrologia, assim como todas as formas de adivinhação (CIC 2116). Mas os
sinais como a Estrela de Belém não são adivinhações do destino baseadas nas
estrelas, mas um símbolo astronômico regular se se tem em conta que algumas
vezes o Senhor do universo se serve de sua criação para comunicar-se com o
homem. A Bíblia está cheia de casos que o confirmam. O Salmo 19 diz:
“Narram os céus a glória de Deus, e o firmamento
anuncia a obra de suas mãos. O dia ao outro transmite essa mensagem, e uma
noite à outra a repete. Não é uma língua nem são palavras, cujo sentido não se
perceba, porque por toda a terra se espalha o seu ruído, e até os confins do
mundo a sua voz (Sl 18-19 1-5).
São Paulo cita este salmo na
epístola aos Romanos, quando afirma que os judeus estavam cientes da vinda do
Messias.
“A fé provém da pregação e a pregação se exerce em
razão da palavra de Cristo. Pergunto, agora: Acaso não ouviram? Claro que sim!
Por toda a terra correu a sua voz, e até os confins do mundo foram as suas
palavras (Sl 18,5).
São Paulo deixou claro que os
judeus sabiam sobre o Messias porque os céus lhes haviam dito. Paulo,
obviamente, não endossava a astrologia; apenas indicava que Deus pode se servir
dos céus para anunciar seus planos, e de fato o faz. Pode-se dizer muito mais
sobre a diferença entre a astrologia e a compreensão dos sinais nos céus, mas
de momento nos limitaremos a mostrar que buscar no céu a confirmação e o
anúncio dos planos de Deus é legítimo dentro de um contexto ou aplicação
apropriados.
Então, que foi a Estrela de
Belém? Como disse, há uma convincente hipótese que a Estrela de Belém foi uma
série de ocorrências astrológicas com um simbolismo eloquente. Pode-se
encontrar mais informação (em inglês) em BethlehemStar.net,
mas tentarei resumir.
Entre os anos 3 e 2 a. C.
ocorreu uma tríplice conjunção entre Júpiter (o planeta rei, em movimento
retrógrado) e Regulus (a estrela rainha). Provavelmente, os Magos interpretaram
esta tríplice conjunção como um enorme anúncio luminoso no céu, que cintilava
dizendo: REI-REI-REI. Tudo começou com o Ano Novo judaico e na constelação de
Leão (o leão, símbolo da tribo de Judá). Portanto, representava claramente o
rei dos judeus, da tribo de Judá. O sinal era muito claro para os que estavam
familiarizados com o Messias. Além disso, justamente atrás de Leão ascendia a
constelação de Virgem, com o sol atrás e a lua a seus pés.
Após esta incrível conjunção
tripla, Júpiter começou a avançar pelo céu para o oeste, até alinhar-se em
conjunção com Vênus, planeta associado com a maternidade. A conjunção do rei e
dos planetas com a mãe dos planetas foi tão próxima que formava o objeto mais
brilhante do firmamento. Jamais se vira algo assim.
Toda esta simbologia do rei de
Judá e da Virgem foi suficiente para mobilizar os Magos até Jerusalém, mas
pode-se entender que o cidadão comum de Jerusalém não notara.
Júpiter continuou avançando
para o oeste até que se deteve. Quando o fez (como visto de Jerusalém),
deteve-se ao sul, sobre o povoado de Belém, em 25 de dezembro do ano 2 a.C.
Isso é claramente comprovado através de um moderno programa astronômico que
mostra o céu em qualquer momento da história e de qualquer perspectiva. Com
esta tecnologia, podemos não somente estudar os céus do passado, mas também os
do futuro.
No contexto que acabo de
descrever, voltemos nosso olhar para os céus do futuro, que mais uma vez
mostram sinais muito simbólicos.
Repassemos os primeiros
versículos de Apocalipse 12.
“Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma
Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de
doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar
à luz”.
O autor do Apocalipse indica
claramente que esta visão é um sinal no céu. O que veremos no céu em um futuro
próximo?
Em 20 de novembro de 2016 terá
início um evento astronômico que durará nove meses e meio e culminará em uma
surpreendente coincidência com a visão do Apocalipse 12. Embora eu não seja
astrônomo, minhas pesquisas indicam que este evento astronômico, em todos os
seus detalhes, é único na história da humanidade.
No dia 20 de novembro de 2016,
Júpiter (o planeta rei) entrará no corpo (ventre) da constelação de Virgem (a
Virgem). Júpiter, em movimento retrógrado, passará os 9 meses e meio seguintes
dentro de Virgem. Este período coincide com um período normal de gestação de um
bebê.
Depois destes nove meses e
meio, Júpiter sairá do ventre de Virgem. Junto com a saída de Júpiter
(nascimento), em 23 de setembro de 2017, veremos a constelação de Virgem com o
sol ascendendo por trás (a mulher vestida de sol). Aos pés da Virgem, vemos a
lua. E sobre sua cabeça encontraremos uma coroa de doze estrelas, formada pelas
nove habituais constelação de Leão, somadas aos planetas Mercúrio, Vênus e
Marte.
É uma série verdadeiramente
surpreendente de eventos, e tem um grau impressionante de coincidência com a
visão de Apocalipse 12.
Qual é o significado de tudo
isso, se é que há algum? A resposta é óbvia: não sabemos. Agora, não estamos
longe de um possível contexto.
Acontece que esses eventos
ocorrerão durante o centenário da aparição da “mulher vestida de sol”, Nossa
Senhora de Fátima em 1917. O auge destas ocorrências astronômicas ocorrerá tão
somente a 3 semanas antes que se cumpram os cem anos do grande milagre de Fátima,
onde o sol “dançou” (outro sinal celeste), que foi testemunhado por milhares de
pessoas.
Quase um século transcorreu
desde então, e durante este tempo, temos visto cumprir-se as advertências de
Nossa Senhora com grande precisão. As pessoas não pararam de ofender a Deus,
temos visto guerras terríveis, nações devastadas, os erros da Rússia espalhados
pelo mundo inteiro e, de fato, mesmo dentro da Igreja. E ainda esperamos que se
cumpram suas promessas, o triunfo de seu Imaculado Coração e um período de paz para
o mundo inteiro.
O que não é tão bem conhecido
é que na história de Fátima há indicações sobre a importância que pode ter um
período de cem anos. Em agosto de 1931, Irmã Lúcia hospedou-se com uma amiga em
Rianjo (La Coruña, Espanha). Nosso Senhor lhe apareceu ali para queixar-se
porque os pedidos de sua Mãe não tinham sido atendidos, e disse:
“Participa meus ministros que, dado seguirem o exemplo do Rei de França,
retardando a execução de meu pedido, também eles hão de segui-lo em desgraça.
Nunca é tarde demais para recorrer a Jesus e a Maria”.
E, em seguida, em outro texto,
Irmã Lúcia citou Nosso Senhor dizendo: “Não quiseram atender meu pedido… Como o
rei da França, eles se arrependerão, e o farão, mas será tarde. A Rússia terá
espalhado os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja.
O Santo Padre terá muito que sofrer”.
As menções ao rei da França
são interessantes em relação ao que estamos expondo, já que se referem
explicitamente as petições que o Sagrado Coração fez ao rei da França em 17 de
junho de 1689 por meio de Santa Margarida Maria Alacoque. Luís XIV e seus
sucessores não responderam ao pedido de Nosso Senhor em consagrar a França ao
Sagrado Coração de Jesus. Como resultado, em 17 de junho de 1789, exatamente cem anos depois do dia do pedido, a Assembleia
Nacional da Revolução Francesa assumiu o governo da França e despojou o monarca
de seu poder. Mais tarde, o rei perdeu sua cabeça na revolução.
Não é possível saber em que
medida tem o valor de referência a este período de cem anos, ou se o cronômetro
começou a correr e quando, mas é interessante e relevante no contexto do que
dizemos.
E, claro, muitos já conhecem a
visão do Papa Leão XIII na qual disse ter ouvido que fora concedido a Satanás
cem anos para tentar destruir a Igreja. Imediatamente depois desta visão, Leão
XIII compôs a oração a São Miguel Arcanjo na qual roga-se para que nos defenda
na batalha e seja nossa defesa contra a perversidade e as maldades do demônio.
Depois adicionou as orações leoninas ao final da missa, mas foram
suprimidas pelo Concílio Vaticano II.
Enquanto vivemos em tempos de
turbulência dentro da Igreja, em que se descartam e subestimam os fundamentos
da fé e as próprias palavras e mandamentos de Nosso Senhor, é impossível não
recordar a visão do papa Leão XIII.
A propósito da crise atual,
nesta era de falsa misericórdia devo enfatizar que a data a partir da qual
começará o evento astronômico, em 20 de novembro de 2016, é a mesma que
finaliza o Ano da Misericórdia decretado pelo papa Francisco. E isso não é nada
menos do que o mesmo dia da festa de Cristo Rei.
Em conclusão, volto a insistir
que não sou dono da verdade quanto ao significado do evento astronômico
descrito, se é que há algum. Além disso, eu não tenho a pretensão de saber o
futuro nem acontecimentos futuros relacionados com o cumprimento das promessas
de Fátima. Escrevi isso porque me encontro em uma situação parecida com a dos
Magos de 2 mil anos atrás. Levanto os olhos para o céu e digo: “Senhor, tens
toda a minha atenção”.
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