“Se a Pátria
amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor”
Marcos Delson da
Silveira¹
Diante as ameaças à Soberania do Brasil,
iniciou-se com Gen. Castello Branco em 1964 o Regime militar. Infelizmente, tão
mal falado, tão injustiçado e tão criticado por jovens que desconhecem toda a
história, isto é, conhecem meia-verdade e, por inferência, vivem meia-mentira.
Eles conhecem a história dos livros de Ensino Médio, a história “escrita” pela mídia
ou pronunciada por professores revolucionários e doutrinadores dos inúmeros
Centros Universitários. O Regime militar (que não foi um golpe) foi à salvação
do Brasil. Se não fosse a intervenção militar hoje seríamos
Socialistas-Leninistas. O Brasil seguiria um modelo ideológico provado e
comprovado pela história mentiroso, genocida, opressor... entre outros
adjetivos piores do que estes que não ouso escrever aqui. Estaríamos seguindo
um modelo político de países como a antiga União Soviética, Cuba, Coréia do
Norte, Venezuela contemporânea e a China. Seríamos um modelo político
imensamente pior do que o hodierno, imensamente mais corrupto e sanguinário do
que o hodierno.
O leitor deve estar pensando: “Por que o
autor escreveu no título: Período Militar no Brasil: A salvação da Pátria?”
Carlos Marighella, em 1967, após participar da Organização Latino-América de
Solidariedade (OLAS), em Cuba, rompeu com o PCB (Partido Comunista Brasileiro)
e, no mesmo ano, escreveu uma carta apoiando as Resoluções da OLAS. Veja esse
trecho da carta de Marighella retirado do livro “Rompendo o Silêncio” de Carlos
Alberto Brilhante Ustra: “No Brasil há forças revolucionárias convencidas de
que o dever de todo o revolucionário é fazer a revolução (...) A experiência da
revolução cubana ensinou, comprovando o acerto da teoria marxista leninista,
que a única maneira de resolver os problemas do povo é a conquista do poder
pela violência das massas, a destruição do aparelho burocrático e militar do
Estado a serviço das classes dominantes e do imperialismo, e a sua substituição
pelo povo armado.” Sabemos o resultado da revolução cubana e, também, sabemos
que não salvou, mas aprisionou o povo. Assim como a revolução marxista
leninista iniciada na União Soviética que assassinou mais pessoas que o
Nazismo. Porém, fundamentados por essa ideologia, surgiu no Brasil a Ação
Libertadora Nacional (ALN) (sanguinária e revolucionaria) tendo como um dos
seus líderes Carlos Marighella, que deu ensejo a outros grupos de mesmo teor
ideológico e terrorista (a partir de 1968), como: “ação Libertadora Nacional
(ALN), Ala Vermelha do PC do B, Comando de Libertação Nacional (COLINA),
Movimento de Libertação Popular (MOLIPO), Movimento Revolucionário 8 de Outubro
(MR-8), Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), Partido Comunista Brasileiro
Revolucionário (PCBR), Partido Comunista Revolucionário (PCR), Vanguarda Armada
Revolucionaria Palmares (VAR-PALMARES), Vanguarda Popular Revolucionária (VPR),
Resistência Democrática (REDE) e outras”. Logo após a criação desses grupos
guerrilheiros iniciou-se uma serie de atos de terror “assaltos a bancos,
sequestros, assassinatos, ataques às sentinelas e radiopatrulhas, furtos e
roubos de armas dos quartéis e muitos outros”. Iniciou no Brasil uma guerra
“perigosa e suja, contra inimigos desconhecidos, militarmente treinados e
dispostos a tudo, para implantar, no Brasil, uma ditadura de esquerda”.
É por consequência desse cenário que
condicionaria o Brasil a um Golpe de Estado para implantar um regime Comunista
leninista que foi cassado pela Câmara e pelo Senado o mandato de João Goulart –
que estava na China na ocasião de assumir o mandato - e incorporado o Gen.
Castello Branco. O Regime militar iniciou-se com a sublime missão de proteger o
Brasil do Comunismo leninista que, se enraizado em nossa cultura, destruiria
todos os nossos caros valores submergindo o Brasil numa ditadura sem
precedentes e, talvez, sem fim. O Regime militar é, portanto, um período
honroso da história e não vergonhoso como querem alguns meios de comunicação
sem compromisso com a verdade. Foi um período duro, evidentemente, pois não é
possível combater os crimes terroristas que estavam sendo cometidos nesse
período distribuindo flores e cartas de amor. Uma guerra não se faz com abraços
e beijos. Quem conhece um pouco de história, e a enxerga com senso crítico,
sabe que existem guerras necessárias e guerras desnecessárias. A guerra desses
grupos armados descrito no paragrafo acima era desnecessária, movidos por ódio
e ideologias genocidas, mas a guerra travada pelo exercito brasileiro (e as
forças armadas como um todo) foi totalmente necessária, afinal eles são da
“Pátria a guarda, fieis soldados”... e se um dia a Pátria amada for ultrajada é
missão lutar sem temor, como reza o Hino do Exército Brasileiro.
Porém, percebo em sala de aula, como
professor de Filosofia, que a mentalidade dos alunos sofre: conseguiram
sequestrar a mente dos jovens, explorar sua pureza, manipular os sentimentos
transformando guerrilheiros, subversivos e terroristas em heróis da Pátria e,
por obvia consequência, as forças armadas em assassinos, torturadores e
corruptos. O exterrorista Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) do PCBR –
Partido Comunista Brasileiro Revolucionário – quando regressou do exterior foi
recebido como herói. Ele foi condenado pela morte, com um tiro na nuca, do
Sargento Valder Xavier de Lima. Os jovens usam camisa de guerrilheiros com Che
Guevara. Foi montada uma farsa, uma verdadeira peça de teatro, desse período da
história do Brasil. Hoje os terroristas e subversivos são vistos como pessoas
que lutavam contra a ditadura e pela democracia. Assim, Theodomiro tornou-se um
pobre indefeso que assassinou o agressor com um tiro na nuca. Quero enfatizar:
o Exército brasileiro nesse período foi uma ferramenta divina que contribuiu
para o aperfeiçoamento das instituições democráticas. E termino esse parágrafo
com as palavras do na época Ministro Gen. Leônidas Pires Gonçalves, relata que
o Exercito “jamais será atingido por palavras e atos retaliatórios por algum
daqueles que ontem o obrigaram a sair de seus quartéis para que a Nação não
trilhasse caminhos ideológicos indesejados pelo nosso povo”.
Sendo assim, convido o leitor a uma seria
pesquisa sobre esse período do Brasil. Percebo, principalmente por meio do Whatsaap e de outras mídias de comunicação
rápida, notícias mentirosa sendo divulgadas. Não reproduza o que você não
sabe se é verdade. Não seja um “imbecil útil”, para usar as palavras de Olávio
de Carvalho. Também confesso que esse artigo é um desabafo. Não suporto mais a
corrupção política e moral do nosso País. Fico me interrogando seriamente quais
seriam os efeitos positivos de uma intervenção nesse momento da história.
Talvez o leitor não tenha percebido, mas o comunismo, o Terror vermelho, está
de volta reformando o campo ideológico do Brasil. Mas agora utilizando a
manipulação linguística como arma. A quase obrigatoriedade da Ideologia de
gênero nas escolas (uma luta contra a natureza humana fortemente presente na
União Soviética e no NAZISMO), distribuição de livros “infantis” para crianças
de 6 a 8 anos que incentiva o incesto (“A triste história de Eredegalda” onde o
Rei deseja casar-se com a filha), a exposição de arte do Banco Santander em
Curitiba onde existem quadros de zoofilia, incesto, pornografia, pedofilia
etc., a falta de credibilidade das Instituições públicas. Buscam descontruir
novamente a sociedade para uma futura engenharia social. Parece-me o momento
certo, antes que seja tarde demais, para que algo seja feito abruptamente
freando de vez o mal que sobressai sobre o bem. Como bradou D. Pedro I:
“Independência ou morte!”. Deixo aqui três sugestões de livro: “A rede do
Terror” Claire Sterling, Rompendo o Silêncio e Verdade Sufocada do Carlos
Brilhante Ustra.
|
Marcha da Família com Deus pela Liberdade em 19 de março de 1964. Resposta da população Católica contra os ideais comunistas de João Goulart. |
_____________
¹ Marcos Delson da Silveira, Católico, professor de Filosofia
na rede pública estadual de Goiás, subsecretaria de Anápolis-Go, Autor dos livros:
Brincando de Filosofar; Crivo e Sabrina na Cachoeira Encantada
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Antes de postar seu comentário sobre a postagem, leia: Todo comentário é moderado e deverá ter o nome do comentador. Comentário que não tenha a identificação do autor (anônimo), ou sua origem via link e ainda que não tenha o nome do emitente no corpo do texto, bem como qualquer tipo de identificação, poderá ser publicado se julgar pertinente o assunto. Como também poderá não ser publicado, mesmo com as identificações acima tratadas, caso o assunto for julga impertinente ou irrelevante ao assunto. Todo e qualquer comentário só será publicado se não ferir nenhuma das diretrizes do blog, o qual reserva o direito de publicar ou não qualquer comentário, bem como de excluí-los futuramente. Comentários ofensivos contra a Santa Madre Igreja não serão aceitos. Comentários de hereges, de pessoas que se dizem ateus, infiéis, de comunistas só serão aceitos se estiverem buscando a conversão e a fuga do erro. De indivíduos que defendem doutrinas contra a Verdade revelada, contra a moral católica, de apoio a grupos ou ideias que contrários aos ensinamentos da Igreja, ao catecismo do Concílio de Trento, ferem, denigrem, agridem, cometem sacrilégios a Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, a Mãe de Deus, seus Anjos, Santos, ao Papa, ao clero, as instituições católicas, a Tradição da Igreja, também não serão aceitos. Apoio a indivíduos contrários a tudo isso, incluindo ao clero modernista, só será publicado se tiver uma coerência e não for qualificado como ofensivo, propagador do modernismo, do sedevacantismo, do protestantismo, das ideologias socialistas, comunistas e modernistas, da maçonaria e do maçonismo, bem como qualquer outro tópico julgado impróprio, inoportuno, imoral, etc. Alguns comentários podem ser respondidos via e-mail, postagem de resposta no blog, resposta do próprio comentário ou simplesmente não respondido. Reservo o direito de publicar, não publicar e excluir os comentários que julgar pertinente. Para mensagens particulares, dúvidas, sugestões, inclusive de publicações, elogios e reclamações, pode ser usado o quadro CONTATO no corpo superior do blog versão web. Obrigado! Adm do blog.