"Os “Padres do Vaticano II” mandaram para os bancos de réu duzentos e sessenta Papas, de São Pedro Apóstolo a Pio XII, vinte concílios ecumênicos, todos os Padres da Igreja e uma legião de santos e doutores da Igreja, sob a acusação de ter, ao longo de dois mil anos, ensinando ou ao menos deixado ensinar uma doutrina “não conforme a verdade do Evangelho e ao espírito do Cristo”."
AS "NOVIDADES CONCILIARES", QUINTESSÊNCIA DA NOVA TEOLOGIA
Vamos
nos debruçar aqui sobre as "novidades conciliares" em suas grandes
linhas, examinando somente alguns textos do Vaticano II, a saber: Lumen
Gentium nº 8; Unitatis Redintegratio c. I nº 3; Nostra
Aetate; Dignitatis Humanae; Gaudium et Spes e Lumen
Gentium c. III.
Temos
de deixar de lado, por razões de concisão, outros documentos importantes do
Vaticano II, como por exemplo, Dei Verbum e outros
acontecimentos graves decisivos, como as tratativas informais da Santa Sé, por
intermédio do cardeal Bea, com os representantes do judaísmo mundial a fim de
chegar a uma representação favorável ao judaísmo no documento Nostra
Aetate; ou ainda a escandalosa e deliberada ausência de condenação do
comunismo (por razões ecumênicas): era a condição posta pelo governo soviético
para a presença de representantes do patriarcado ortodoxo de Moscou no Vaticano
II como "observadores", com o abandono da petição apresentada pelos
450 padres conciliares...
Lumen
Gentium
A
constituição dogmática Lumen Gentium afirma: "... a única
Igreja de Cristo [...], constituída e organizada neste mundo como uma
comunidade subsiste na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e os
bispos em comunhão com ele".[1]
Trata-se
de uma única palavra: "subsiste", mas de uma palavra sustentada por
uma questão de fé, e uma das mais graves.
A
doutrina católica, na verdade, sempre identificou a única, verdadeira Igreja de
Cristo com a única Igreja católica romana, excluindo as diversas seitas
heréticas e cismáticas que se separaram dela ao longo dos séculos. Trata-se, em
última análise, da questão mais importante na vida de cada homem, a da
verdadeira religião e da verdadeira Igreja na qual poderemos encontrar a vida
eterna. A voz da Tradição e dos Padres da Igreja sempre foi unânime neste
assunto.
"O
homem não pode se salvar senão na Igreja Católica". Lembrava Santo
Agostinho de Hipona, enquanto que "fora da Igreja Católica ele consegue
tudo, menos se salvar. Ele consegue cargos, ele pode receber os sacramentos,
pode cantar ‘aleluia’ e responder ‘Amem’, pode ter o Evangelho, ter fé e pregar
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas em nenhum lugar além da
Igreja Católica ele poderá obter a salvação"[2].
O
esquema da Comissão preparatória do Concílio tinha afirmado com clareza a
doutrina eterna, reafirmando que "a Igreja de Cristo é a Igreja
Católica"[3]. Os neo-modernistas, ao contrário, conseguiram introduzir no
novo texto conciliar o "subsiste" (subsistit), abrindo assim
as portas para a demolição da Igreja e a ruína eterna de todos, católicos e
não-católicos, através do ecumenismo atual, que considera todas as confissões
cristãs heréticas e cismáticas — "ortodoxas", anglicanas,
luteranas etc. — como já fazendo parte, se bem que não plenamente, da
única Igreja de Cristo, na qual a Igreja Católica limitar-se-ia justamente a
"subsistir", sem se identificar com ela de modo exclusivo.
O
objetivo da manobra era claro: manipulando e mudando a Verdade revelada,
eliminava-se a necessidade de chamar à conversão e à abjuração de suas heresias
os "irmãos separados", e dava-se a eles, ao mesmo tempo, um sinal
claro do comportamento modificado da nova "Igreja conciliar" (mas não
da Igreja Católica) a respeito deles, com vistas a união em uma futura
super-Igreja ecumênica.
Até
a célebre revista La Civiltà Cattolica; hoje por
"obediência" também alinhada com o neo-modernismo, num artigo do Pe.
Mucci S.J., foi obrigada a admitir que a razão da traição era estritamente
ecumênica: "A passagem do est para subsisit in —
reconhecia o Pe. Mucci — aconteceu por razões essencialmente ecumênicas[4].
Unitatis
Redintegratio
Em
ligação lógica com a dissimulação da Lumen Gentium nº 8, o
Decreto sobre o ecumenismo Unitatis Redintegratio faz esta
inacreditável afirmação: "Essas igrejas e comunidades separadas [isto é,
as seitas cismáticas e heréticas - n.d.r.] se bem que creiamos sejam vitimas de
deficiências, não são absolutamente desprovidas de significado e de valor no
mistério da salvação. O Espírito de Cristo, na verdade, não se recusa o
servir-se delas como meios de salvação cuja força deriva da plenitude de graça
e de verdade que foi confiada à Igreja Católica"[5].
Notemos
que se trata das próprias seitas enquanto tais. No que
concerne seus membros tomados individualmente, a doutrina da Igreja admite umapossibilidade de
salvação, se eles encontram-se em estado de ignorância invencível (isto é, não
culpável) e, com a ajuda da graça, se eles observam o Decálogo[6]. Unitatis
Redintegratio, ao contrário, eleva diretamente as seitas heréticas e
cismáticas (que, se opondo à única Igreja verdadeira são plenas
"estruturas de pecado") ao nível de verdadeiras Igrejas de Cristo,
dispensadoras de graça como a Igreja Católica.
A
falsa doutrina de Unitatis Redintegratio leva portanto a
renegar transversalmente — segundo a sinuosa e habitual tática modernista — o
dogma de fé que define a Igreja Católica como única Arca da salvação[7].
Nostra
Aetate: hinduísmo e budismo
Na
declaração Nostra Aetate sobre as religiões não-cristãs, os
padres conciliares anunciavam ao mundo que tinham finalmente descoberto (depois
de um sono letárgico do Magistério que teria durado dois mil anos!) a bondade
substancial das outras religiões; precisamente o contrário do que a
obscurantista Igreja "pré-conciliar" considerava e condenava
como falsas religiões.
"Na
tradição missionária — reconhecia o célebre missionário "conciliar"
Pe. Piero Gheddo, — as grandes religiões não-cristãs eram vistas como
"paganismo", como obstáculos à difusão da mensagem cristã. Mesmo
grandes santos como Francisco Xavier e Matteo Ricci pronunciaram palavras de
fogo contra o hinduísmo e o budismo, o confucionismo e o taoísmo"[8].
Os
"Padres do Vaticano II", ao contrário, sempre teleguiados pelos
"novos Teólogos", não hesitaram em fazer crer ao pobre "povo de
Deus" que, no hinduísmo, por exemplo, "os homens perscrutam o
mistério divino e o exprimem através da fecundidade inesgotável dos mitos e dos
esforços penetrantes da filosofia", buscando a liberação "seja pelas
formas da vida ascética, seja pela meditação profunda, seja pelo refúgio em
Deus com amor e confiança"[9].
No
Budismo, segundo os "Padres do Vaticano", "ensina-se uma via
pela qual os homens, com um coração devoto e confiante, poderão ou
adquirir o estado de liberação perfeita, ou atingir a iluminação
suprema por seus próprios esforços ou com o socorro vindo do
alto"[10].
Gostaríamos
de saber o que pensavam estes "Padres conciliares" e seus
"peritos" do tantra-yoga e do saktismo hinduísta, ou do tantrismo
budista, como o vajrayana — só para dar três exemplos — nos quais se ensina aos
adeptos a atingir a "liberação perfeita" e a "iluminação
suprema" por meio de práticas mágicas e erótico-orgíacas, consequência
lógica, além do mais, das premissas filosóficas destas duas gnoses anticristãs,
verdadeiros estatuários pseudo-religiosos nos quais qualquer inteligência acaba
se afogando (não se admite nenhum Deus pessoal, porque o "Brahma"
hinduísta é por essência "impessoalidade", enquanto que o budismo é
substancialmente agnóstico. Estranho "refúgio em Deus com amor e
confiança!").
Por
temor, então, que o infeliz "povo de Deus", ainda apegado às
"antigas verdades" pré-conciliares, não compreendesse bem a nova
doutrina do Vaticano II sobre a substancial bondade de todas as religiões, os
"Padres" esclareceram sem equívoco possível que "a Igreja
Católica [...] considera com um sincero respeito estas maneiras de agir e
viver, estas regras e estas doutrinas que, mesmo que difiram em muitos pontos
do que ela própria apoia e propõe, entretanto trazem frequentemente um lampejo
da Verdade que ilumina todos os homens"[11].
Ao
contrário, a Igreja Católica — autêntica — sempre ensinou que eventuais
verdades, mais ou menos numerosas, presentes num falso sistema religioso, não o
tornam bom por isso, mas servem para enganar melhor os imprudentes e os
ingênuos, dissimulando os erros. Mas eis que os Padres do Vaticano II
proclamam, ao contrário, abertamente, o respeito da Igreja, não — atenção! —
para com as pessoas, mas para com aqueles "preceitos" vãos e
frequentemente imorais, e para com estas falsas "doutrinas" que ainda
mantêm sob o seu jugo milhões de seres humanos, pondo em grande perigo sua
salvação eterna, mesmo que a hierarquia "conciliar" creia nisso ou
não.
É
preciso, enfim, observar a nova noção, neomodernista, de "missão"
presente em Nostra Aetate. Para os inefáveis "Padres do
Vaticano II", "espera-se que a Igreja anuncie sem cessar que o
Cristo, é a via, a verdade e a vida (Jo 14, 6) no qual os
homens devem encontrar a plenitude da vida religiosa”[12]. Em suma: os
não-cristãos, para quem ainda não entendeu, seriam agradáveis a Deus tais como
são; enquanto que sua eventual conversão não constituiria senão uma
simples opção com vistas a uma maior perfeição (a
"plenitude da vida religiosa" de que se trata acima).
O
Islã
Tendo
se entusiasmado com o assunto, os "Padres Conciliares" passaram ao
elogio do Islã afirmando textualmente e com perfeita segurança que "a
Igreja olha também com estima os muçulmanos, que adoram o Deus único [...] que
falou aos homens. Eles buscam com toda sua alma submeter-se aos decretos de
Deus, mesmo se estão escondidos, como se submeteu Abraão, a quem a fé islâmica
se refere de bom grado. [...] Eles também estimam a vida moral e rendem um
culto a Deus, sobretudo pela oração, a esmola e o jejum”[13].
Na
verdade (esta verdade que os padres conciliares e seus novos teólogos julgam de
agora em diante ultrapassada, em sua ótica evolucionista), se os mulçumanos
adorassem verdadeiramente “o Deus Único que falou aos homens” e não sua imagem
deturpada apresentada no Corão, eles não negariam a divindade de Nosso Senhor
Jesus Cristo, que foi muito claro a esse respeiro: “Pois o Pai não julga
ninguém, mas Ele deu o julgamento inteiramente ao Filho, para que todos honrem
ao Filho como honram ao Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o
enviou[14]”.
A
descendência de Abraão não é constituída por aqueles que reivindicam uma
descendência carnal, mas por aqueles que têm a fé de Abraão, quem acreditou no
Cristo que viria e, como o próprio Cristo diz, que “estremeceram de alegria na
esperança de ver meu dia; ele a via e se alegrou.[15]” O Apóstolo dos Gentios
afirma sem equivoco possível: “se vós sois o Cristo, sois então da posteridade
de Abraão e herdeiros da promessa[16]”.
Quanto
à “vida moral” prevista pelo Corão e que admite a poligamia, o concubinato, o
divórcio, a escravidão, e que promete na outra vida um “paraíso” de prazeres
sensuais com inúmeras “houris” (concubinas “celestes”) à disposição... não é
surpreendente que os mulçumanos a “estimem”.
Quem
sabe se a “estima” dos padres do Vaticano II para com os mulçumanos se estende
também aos seguintes versos do Corão:
“Os
cristãos disseram: “O Messias é o Filho de Deus!” É a palavra que sai de sua
boca: eles repetem o que os infiéis diziam antes deles. Que Deus os aniquile!
Eles são tão estúpidos! Eles tomaram seus doutores e seus monges e também o
Messias, filho de Maria, como Senhores no lugar de Deus. Mas eles receberam a
ordem de adorar a um Deus único. Não existe outro Deus senão Ele! Glória a Ele!
Excluindo aquele (Nosso Senhor Jesus Cristo, n.d.r.) que os cristãos lhe
associam[17]”.
“Combatei
aqueles que não creem em Alá, aqueles que não declaram ilícito o que Alá e seu
profeta (Maomé – n.d.r.) declararam ilícito: aqueles que, no meio do povo do
Livro (Cristãos e Judeus – n.d.r.), não praticam a verdadeira religião. Combatei-os
até que paguem diretamente o tributo, depois de se humilharem[18]”.
Os
judeus incrédulos
Na
última parte, Nostra Aetate trata do povo judeu nos seguintes
termos, inacreditáveis: “...Entretanto, segundo o Apóstolo, os judeus ainda
permanecem, devido a seus pais, muito caros a Deus, cujos dons e chamado são
sem arrependimento (cf. Rom 11, 18-29)[19]”. “Ainda que as autoridades
judias, com seus partidários, tenham levado Cristo à morte, o que aconteceu
durante sua paixão não pode ser imputado indistintamente a todos os judeus que
viviam então, nem aos judeus de nosso tempo. Se é verdade que a Igreja é o novo
povo de Deus, os judeus não devem, por isso, ser apresentados como réprobos
diante de Deus nem malditos, como se isso decorresse da Sagrada Escritura. Que
todos, portanto, tenham o cuidado na catequese e na pregação da palavra de
Deus, de não ensinar o que quer que seja que não esteja conforme a verdade do
Evangelho e ao espírito do Cristo[20]”.
Os
“Padres do Vaticano II” mandaram para os bancos de réu duzentos e sessenta
Papas, de São Pedro Apóstolo a Pio XII, vinte concílios ecumênicos, todos os
Padres da Igreja e uma legião de santos e doutores da Igreja, sob a acusação
—indireta, sempre no melhor estilo modernista — de ter, ao longo de dois mil
anos, ensinando ou ao menos deixado ensinar uma doutrina “não conforme a
verdade do Evangelho e ao espírito do Cristo”. Todos eles teriam aqui, como em
outros domínios, falsificado a verdade. Aqui, como com outros assuntos, o
Espírito Santo, contra toda promessa divina, teria abandonado a Igreja durante
quase dois mil anos, até a redescoberta do “verdadeiro cristianismo” feita
pelos “Padres do Vaticano II”, no rastro de Blondel, Lubac e Cia.
Mas
para fazer o “povo de Deus” engolir esta heresia, os “Padres do Vaticano II”
teriam de fazer desaparecer de circulação certo número de passagens bastante
constrangedoras do Novo Testamento, que teriam perturbado o novo idílio
católico-judaico que acabava de ser inaugurado, como por exemplo:
“É
porque, eu vos digo, o reino de Deus vos será retirado para ser dado a uma
nação que produza frutos[21]”.
“Vós
sois deste mundo; eu não sou deste mundo. Eu vos disse que vós morrereis em
vossos pecados, pois se vós não credes quem eu sou, vós morrereis em vossos
pecados[22]”.
“Aqueles
mesmos (os judeus incrédulos), sem a menor preocupação de agradar a Deus e
inimigos da humanidade inteira, nos impedem de pregar aos gentios para
salvá-los, e põem assim em todos os lugares o cúmulo de seus pecados. Mas a
cólera de Deus caiu sobre eles definitivamente[23]”.
“...À
vista da multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e se puseram a protestar
com blasfêmias contra o que ele [Paulo] dizia. Paulo e Barnabé replicaram com
segurança: ‘É necessário vos anunciar, a vós primeiro, a palavra de Deus: mas
como vós a rejeitais e não vos considerais dignos da vida eterna, nós nos
voltamos para os gentios[24]”.
“Escreve
também ao anjo da Igreja de Esmirna: eis o que diz o Primeiro e Último. Aquele
que morreu e voltou à vida: conheço tua tribulação e tua pobreza (entretanto és
rico!) e a calúnia daqueles que se pretendem judeus, quando não o são, formando
uma sinagoga de Satanás[25]”.
É
evidente, portanto, que os judeus sobre os quais cai a condenação divina não
são somente aqueles que, materialmente, foram os promotores e os cooperadores
da crucifixão e da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, como quereria deixar
entender Nostra Aetate, mas também todos os outros, na medida em
que persistem na recusa obstinada ao Filho de Deus.
E se
os judeus, como afirma Nostra Aetate invertendo o sentido da
epístola aos Romanos, "permanecem ainda [mas estas palavras não aparecem
em São Paulo], devido a seus pais, muito caros a Deus, cujos dons e chamado são
sem arrependimento," é evidente que eles o são somente enquanto povo que,
no fim, nos últimos tempos, se converterá, "depois da vinda do conjunto
dos gentios[26]".
Mas
até então, os judeus incrédulos permanecerão "ramos cortados" da boa
oliveira da Israel dos Patriarcas (e não rebelde ao Cristo), onde foram
enxertados os verdadeiros crentes, isto é, os pagãos convertidos ao
cristianismo[27]".
O
próprio São Paulo confirma isso no mesmo trecho em que ele prega o Evangelho
"com a esperança de excitar o ciúme da gente de minha raça [os judeus
evidentemente] e salvar alguns dentre eles[28]".
A
conversão permanece, então, tanto para os judeus tanto quanto para os pagãos, a
única via de salvação:
"Pensa
então na bondade e na severidade de Deus, em sua severidade para com aqueles
que caíram [os judeus incrédulos], na bondade de Deus para contigo, se tu
permaneces em sua bondade; senão tu mesmo serás cortado. Quanto a eles, se não
permanecerem na incredulidade, serão novamente enxertados[29]".
Basta
percorrer estas passagens da epístola aos Romanos para julgar da honestidade
intelectual, para não dizer da fé, dos redatores de Nostra Aetate e
dos "Padres do Vaticano II".
* *
*
"O
segundo Concílio Vaticano é o maior desastre deste e de todos os séculos
passados desde a fundação da Igreja". - Dom
Marcel Lefebvre
"Nós
rechaçamos a liberdade religiosa do Vaticano II, a rechaçamos nos mesmos termos
em que fizeram os Papas do século XIX, nos apoiamos em sua autoridade e somente
nela. Que maior garantia podemos ter de estar na verdade e sermos fortes senão
pela própria força da tradição e do ensinamento constante dos Papas Pio VI, Pio
VII, Gregório XVI, Pio IX, Leão XIII, Bento XV, etc., que sem exceção
condenaram a liberdade religiosa?". - Dom
Marcel
Lefebvre
______________
[1] Lumen Gentium n.8/b.
[2] Sermão ao povo da Igreja de Cesareia.
[3] Cf. também, por exemplo, Leão XIII
encíclica Satis cognitum,
sobre a unidade da Igreja, Denz. 3300-3310.
[4] La
Civiltà Cattolica, 5 de dezembro de 1987, p. 448.
[5] Unitatis
Redintegratio, n.3/d.
[6] Sua salvação permanece, todavia, incerta e em
grande perigo: cf. por exemplo, Pio XII Mystici Corporis.
[7] Cf. Concílio de Latrão IV (Denz 802);
Concílio de Florença (Denz 1351).
[8] Il Segno, mensal da diocese de Milão, junho
de 1986.
[9] Nostra Aetate, n.2/b.
[10] Ibidem.
[11] N.
AE. N.2/c.
[12] N.
AE. N.2/d.
[13] N.
AE. N.2/a.
[14] Jn 5, 22-23.
[15] Jn 8, 56.
[16] Gal. 3, 29.
[17] Sura 9, 30-31.
[18] Sura 9, 29.
[19] N.
AE. N.4/e.
[20] N.
AE. N.4/g-h.
[21] MT. 21, 43.
[22] Jn, 8, 22-23.
[23] I Tess, 2, 15-16.
[24] Atos, 13, 45-46.
[25] Apoc, 2, 8-9.
[26] Rom, 11, 25-26.
[27] Rom, 11, 17-21.
[28] Rom, 11, 22-23.
[29]
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