"Está decretado que os homens morram uma só vez;
e depois disso se segue o juízo" (São Paulo, Hebreus 9, 27)
A comovedora imagem de Nossa Senhora de Fátima que há
mais de vinte anos verteu lágrimas em Nova Orleans, nos Estados Unidos, está –
apraz-nos imaginá-lo – passando por nossa cidade. De repente ela toma vida e,
despertando entusiasmo e alegria em todos, começa a falar: afirma que
revelará um modo infalível de irmos para
o Céu. Maternalmente, começa a ditar sua mensagem, a qual é transcrita somente
por alguns que estão preparados para isso. Logo depois, Nossa Senhora emudece e
volta a ser tão-só a venerável imagem, muito conhecida de nosso público devido
a suas peregrinações pelo Brasil. Quem, tendo estado ali presente, não iria
celeremente tirar uma cópia dessa mensagem?
Entretanto, essa revelação existe e está a nosso
alcance. O próprio divino Espírito Santo desvendou-nos o segredo da salvação
eterna, quando nos comunicou as seguintes palavras, inspiradas ao autor do
Eclesiástico, livro do Antigo Testamento: "Lembra-te dos teus novíssimos e
não pecarás eternamente” (7,40). Examinemo-las então.
O vocábulo "novíssimos" (que vem do latim
novissima) significa os derradeiros acontecimentos na vida de um homem, as
últimas instâncias. Ou seja, o Espírito Santo nos incita a termos
constantemente diante dos olhos que todo homem um dia morrerá e logo em seguida
será julgado, indo para o Céu (diretamente, ou mais comumente passando pelo
Purgatório) ou inapelavelmente para o inferno. Por isso, quem não quiser se
condenar deve pensar em seus novíssimos:morte, juizo, Ceu e inferno. Se neles
refletir, salvar-se-á. É a promessa infalivel das Sagradas Escrituras.
Assim, é com alegria que Catolicismo atende a pedidos
de prezados leitores, no sentido de dar continuidade à matéria que estampou
sobre a Morte –– o primeiro dos novíssimos –– no Caderno Especial de sua edicao
de outubro de 1992, abordando desta vez o tema do Juízo Particular.
Em publicações subsequentes, consideraremos os demais
novíssimos: Céu e Infeno.
Miserável é a
condição do corpo
"É lei para os homens morrerem uma só vez"
(Heb . 9, 27). Terrível é a morte, mas ainda mais terrível e formidável é o que
acrescenta o Apóstolo: "E depois disso serem julgados".
Bem sabemos nós o que sucederá com o corpo depois de
morto: ficará tão disforme e tão horrível, e lançará de si tão pestilencial
odor até se decompor inteiramente, que todos fugirão dele. Freqüentemente são
os maiores amigos os primeiros a voltar-lhe as costas, não se atrevendo a
estar com o defunto nem sequer uma noite. Os parentes, mesmo os mais chegados,
procurarão logo lançá-Io fora de casa, para se livrarem do horror que lhes
causa a presença do morto.
E de tantas riquezas, que com tantos cuidados e
trabalhos adquiriu, nenhuma levará consigo para a outra vida. Tilintam os
telefones e dão-se os sinais de luto, espalha-se a notícia: Morreu fulano, foi
grande homem, deixou muitas riquezas. E depois, com o som dos sinos do
cemitério, acaba a memória dele, conforme o dito de Davi, o Profeta Real:
"A sua memória acabou com ruído".
Finalmente é enterrado. Ficará sepultado num escuro e
horroroso túmulo. E aquele que, soberbo, não cabia em si de presunção e
malícia, estará já transformado em cadáver, reduzido a sete palmos de terra; o
seu colchão será a traça e a podridão; o seu cobertor serão os vermes, como
disse o profeta Isaías.
Pronunciará o sacerdote –– quando a família ainda tem
fé –– as últimas preces, até concluir com o "descanse em paz" para
sua alma.
Sim, certamente será em paz o seu lugar se ele morreu
em paz com Deus, tendo antes obtido pelo arrependimento sincero e pela
confissão o perdão das suas culpas e a graça divina. Ou se –– caso cada vez
mais raro em nossos dias –– mantinha habitualmente o estado de graça, quer
dizer, podia ser considerado verdadeiramente um filho de Deus. Do contrário,
como diz o Senhor, "não há paz para o ímpio", e será atirado no
"lugar dos tormentos, onde nenhuma ordem reina, mas sim o horror
sempiterno".
Só, diante de
Cristo Juiz
Miserável é a condição do corpo, sem dúvida! Mas quem
sabe se será muito mais miserável, sem comparação, a sorte da alma? Naquele
mesmo momento em que ela será apartada do corpo, naquele mesmo lugar, naquele
mesmo aposento, naquele mesmo leito, em que, talvez, tenha muitas vezes
ofendido a Deus, a alma verá levantado o tribunal da Justiça Divina. Ali, sem
advogados que possam chicanar em seu favor, tendo o Anjo da Guarda, de um
lado, como testemunha, e o demônio, de outro, como acusador, angustiada e
tremendo, a alma será apresentada diante do supremo, reto e severo Juiz, ou
seja, diante do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, o Qual tudo vê, tudo sabe, e
tudo julga com Verdade e Justiça. Exprime com muita propriedade essa situação a
primeira estrofe da célebre seqüência da Missa dos funerais: "Dia de ira,
aquele dia! que tudo em cinzas fará, diz Davi e a Sibila, que temor então
advirá, quando o Juiz vier julgar tudo com rigor?"
Onde estarão então aqueles parentes por causa dos
quais, para lhes deixar alguma herança, suportaram-se tantos trabalhos e
derramaram-se tantos suores, ainda quando contrariavam eles a divina lei? Onde
estarão aqueles amigos que para serem atraídos e conservados levaram a pessoa a
ofender a Deus, causando-lhe a perda da graça e da amizade divinas?
Levantem-se agora, venham ajudar-te, e com o seu
patrocínio te defendam e amparem. Nenhum deles aparece para dizer uma palavra
em tua defesa: todos te deixaram só, na maior necessidade. Não te socorrerão
também então os Santos, o Anjo da Guarda, a própria Virgem, Mãe das
Misericórdias, porque já não é tempo de intercessões. O Anjo, que te servira de
auxiliar para as obras boas, se transformará então em fiscal das tuas obras
boas e más, relatando tudo com imparcial exatidão. A Mãe de Deus, que tanto e
tanto te procurou ajudar durante toda a tua vida e até teu último suspiro, com graças e favores para que te
arrependesses, te convertesses, fizesses penitência, Ela mesma não será para ti
nessa hora a doce Mãe de Clemência; porque esta benéfica Lua, da qual dantes
emanou tanta graça, não te comunicará então nem sequer o mínimo influxo.
Assim, com que temor e tremor aparecerá o pecador
empedernido na presença de Jesus Cristo, justissimamente encolerizado!
Precipitar-se-ia antes no inferno do que ver o rosto irado de Cristo, Juiz
severo.
Temeridade nas
nossas vidas
Daqui se pode inferir quão grande temeridade seja a
nossa, pois que, sabendo por fé infalível que no fim de nossa vida haveremos de
aparecer diante de tão formidável Juiz, nos atrevemos agora a vilipendiá-Lo e
provocar a sua cólera com tantas ofensas!
Qual o homem que, tendo uma demanda sobre bens que lhe
pertençam diante do juiz civil, ou a própria causa de sua vida diante do juiz
criminal, se atreveria a injuriá-lo e irritá-lo? É, pois, a demanda dos bens
celetiais a causa da vida eterna de menor importância? A! que contradição: crer
firmemente que Cristo há de ser Juís, e desprezá-Lo e ofendê-Lo, quebrando com
tanta audácia sua divina lei diante de seus olhos!
Donde, com muita razão, admirado, o bispo Salviano
fazia esta pergunta: como dizeis que credes no futuro Juiz, vós que mais do que
ninguém desprezais esse mesmo Juiz?
Mas, se tão terrível será somente o ver o soberano
Juiz, quanto mais o lançar-nos Ele em rosto o abuso que fizemos dos divinos
beneficios! Então conheceremos claramente o grande dom da fé, o termos nascido
no grêmio da verdadeira Igreja Católica, ou a Ela nos termos convertido, o
termos sido instruídos nas verdades evangélicas, alimentados com o s Santos
Sacramentos.
Então veremos mais claramente a nossa enorme
ingratidão e perfídia. E que, sendo cristãos somos piores do que muitos
gentios, e mais dissolutos que muitos bárbaros. Realmente, quanta indiferença
na prática dos Dez mandamentos da Lei de Deus, quanta impureza, quanto pouco
caso em relação aos que se esforçam em lutar pelo bem e que deveriam ser por
nós apoiados, quanta preguiça em cumprir o próprio dever, quanto respeito
humano ao ter que romper com as pessoas, os ambientes e as ocasiões que nos
levam para o pecado: quando medo de dizer não, de fazer o contrário do que nos
pedem. Sobretudo, sobretudo, quanta tibieza em pedir a Nossa Senora, que nos
foi dada como Mãe de misericórdia, que tudo pode nos obter na sua
incomensurável bondade materna, para que Ela nos arranque de nossos vícios, nos
tome como seus filhos bem-amados e nos proteja contra a ação do demôno
infernal, obtendo-nos a prática das virtudes cristãs, uma boa morte e a
salvação eterna.
Que confusão nos causará termos sido rebeldes a tantas
luzes de graças especiais com que Deus nos premiou sem as merecermos, mediante
as quais procurou nos tirar do relaxamento e nos afastar do mau caminho!
Tantas ilustrações com que Deus nos iluminou o
entendimento e nos excitou a vontade. Tantos bons pensamentos na leitura de
livros espirituais que nos mostravam os males do mundo moderno, para nos atrair
à virtude. Tantos bons desejos suscitados pelas palavras e escritos de
católicos destemidos, para nos emendarmos dos vícios, tantos bons exemplos para
nos mover à imitação. Em suma, do princípio até o fim da vida, uma série
contínua de inumeráveis dons sobrenaturais, todos baldados, todos rejeitados e
desprezados com enorme ingratidão! A própria situação atual da Igreja, os
sofrimentos pelos quais Ela passa, semelhantes aos de Cristo, nos deixam
indiferentes, vemo-La hoje em dia como que desfigurada, demolida por dentro,
quese irreconhecível... e não nos importamos. Desde que nossa vidinha não seja
perturbada, desde que nossos pequinos prazeres não cessem, desde que não
sejamos incomodados em nossa mediocridade, a Igreja, ora a Igreja, Ela que não
me amole com seus sofrimentos e suas dores!
Exame implacável
do Juiz
Que poderei eu responder quando o Redentor me mostrar
suas Sacratíssimas Chagas, dizendo: "Vê a que cúmulo de amor cheguei para
te salvar! Estas chagas as abriram não tanto o ódio dos Judeus para comigo,
quanto o meu amor para contigo. Elas e todo o meu sangue derramado foram para
te lavar das tuas culpas e para te dar uma moeda com que comprasses para ti a
eterna glória. Quanto manifestam a imensa benevolência com que te amei!
Dize-Me, que poderias tu pedir mais do que um Deus crucificado por teu amor? Dize,
se for possível, como podia Eu amar-te mais?
Com isto, certissimamente estavas tu obrigado a
corresponder-Me com todo o teu amor. E, contudo, que caso fizeste de Mim? Como
Me agradeceste tão excessivo amor e tão imensos benefícios? Como correspondeste
a tantas graças? Que merece, pois, uma tão enorme ingratidão e uma tão bárbara
unimpiedade?
Depois de lançados em rosto os benefícios e
ingratidões, proceder-se-á ao exame das culpas, e distintamente se examinarão
todas as tuas obras, palavras e pensamentos. Como, desde a meninice,
conheceste primeiro o peado do que a virtude, jogando pela janela o
inapreciável dom da inocência de alma. Mentiras, desobediências, invejas,
roubos se seguiram. Perverteste os teus companheiros com tantas malícias. Foste
dissoluto na escola, irreverente nas igrejas, escandaloso nas conversações. A
mocidade gastaste em jogos e recreações licenciosas, em ler literatura lasciva,
em praticaar ações desonestas, talvez até na droga, nos pecados contra a
natureza e no crime. E, ao fazeres zombaria das devoções e criticares os que
combatiam pela Igreja, retraíste a este da freqüência aos Sacramentos, àquele
da leitura dos bons livros espirituais e àquele outro impediste que
permanecesse nos ambientes que não pactuam com o mau espírito do mundo de hoje.
Então te dirá o soberano Juiz: “Cometeste estas e
aquelas maldades, e Eu sempre calei e dissimulei; porém agora é o momento de
lançá-las em teu rosto, de te mostrar que tinhas olhos para vê-las e mãos para
castigá-las. Mas, sigamos o processo. Na idade de adulto travaste inimizades
por razões meramente pessoais e não pela causa da Igreja, procuraste ganhos
ilícitos, foste sem motivo injurioso para os iguais, insuportável aos
inferiores, invejoso dos superiores, descomposto nas palavras, dissoluto nas
obras. Fizeste a tua confissão, mas sem arrependimento dos pecados nem
propósito de emenda. Que mais? Então tornará a dizer o severo juiz:
"Sempre calei e tive paciência. Agora sairá com maior ímpeto a minha
indignação, até aqui represada. Dissipar-te-ei e lançar-te-ei no profundo do
inferno".
Aparta-te de Mim
maldito, para o fogo eterno
Acabado o exame, declarados todos os delitos,
convencido o delinqüente de sua culpa, Nosso Senhor pronunciará a sentença,
terribilíssima para o pecador, porque será de morte eterna!
De muitos criminosos, referem narrações, quando lhes
foi comunicada a sentença de morte, uns caíram desmaiados por terra, outros,
sendo jovens, de repente envelheceram, fazendo-se-lhes brancos todos os
cabelos. Outros ainda suaram sangue. E, contudo, tratava-se só da morte
temporal. O que ocorrerá, pois, tratando-se da morte eterna?
E serão terríveis as palavras que o Deus justiceiro
então pronunciará: "Aparta-te de Mim, alma maldita, que não mereces estar
comigo, nem gozar da minha glória. Maldita pela minha justiça, cujas leis não
observaste e maldita pela minha misericórdia, de cujas graças abusaste.
Quiseste a maldição, ela será tua companheira eterna. Aparta-te, pois, de mim,
teu Criador, teu Redentor e teu Deus. Aparta-te, e fica para sempre separada
da pátria celestial, da companhia dos bem-aventurados e de todo gênero de bens.
Vai, vai-te ao fogo eterno, como merecem as tuas maldades. Vai-te em má hora em
companhia daqueles demônios, aos quais tanto serviste. Vai sepultar-te no
inferno, onde estarás ardendo naquele terribilíssimo fogo eternamente".
Com esse trovão tão espantoso, ficará o pecador
entregue totalmente ao demônio, que convocará todas as outras fúrias infernais,
dizendo: "Deus o abandonou, persegui-o e prendei-o, porque não há ninguém
que o livre".
Abrirá repentinamente o inferno a sua boca e tragará
aquela mal-aventurada alma, rodeada de demônios. Qual não será então seu
espanto e dor, vendo-se naquele tão horrível lugar de tormento e sentindo-se
abrasar por aquele fogo devorador, com indubitável certeza da eternidade dos
seus tormentos, que nunca jamais terão fim, nem interrupção, nem alívio algum!
Vem, bendito do
meu Pai, toma posse do teu reino
Pelo contrário, quão alegre será aquela sentença em favor
da alma justa: "Vem, bendita de meu Pai, toma posse do Reino que está
preparado para ti, desde a criação do mundo". Ou aquela outra:
"Alegra-te servo bom e fiel, entra no gozo do teu Senhor".
Se o seráfico São Francisco, recebendo de um anjo a
revelação de que era predestinado, foi transportado de tão grande júbilo que
não cabia em si de prazer, e pouco lhe faltou para morrer afogado na excessiva
alegria que sentia, qual não será o contentamento de um justo, vendo que seu
Deus, com semblante amigável, fixa nele seus benigníssimos olhos, e com
palavras muito amorosas o convida, dizendo: “Vem, bendito, das fadigas para o
descanso, da pobreza espiritual para as riquezas, das lágrimas para os
prazeres, das penas para as delícias, da morte para a vida, das desonras para a
glória, das batalhas para a coroa que, vencendo, mereceste!
Oh que jubiloso "Vem"! Oh que bem-aventurada
bênção! Nossa Senhora, a cujas preces a alma deve sua salvação, se regozijará
com ela e a açolherá como Mãe amorosa.
Então o Anjo da Guarda, com festivos aplausos,
alegrará com a alma pelas tentações que tão valorosamente venceu; pelas
injúrias que tão firmemente afrontou e tão generosamente perdoou; pelas
tribulações que tão animosamente sofreu; pelas inspirações que tão perfeitamente
executou; pelas lutas que soube conduzir pela Santa Igreja, sem preguiças nem
molezas, por ter sabido dizer "não", sem respeito humano, aos
atrativos de século; por ter apoiado tudo quanto é bom.
E assim, alegrando-se o Anjo com a mesma alma
acompanha-la-á ao Céu até introduzi-la na visão beatífica com as palavras de
Isaías: "Contempla a Sião, a cidade do nosso triunfo". Com aquela
primeira visão ficará a bem-aventurada alma absorta em júbilos inefáveis e
eternos.
"Lembra-te
dos teus novissimos e nunca jamais pecarás"
Contraponha-se, pois, agora, aquele terrível Ide,
malditos, para o fogo eterno, intimado aos réprobos este dulcíssimo Vinde,
benditos, tomai posse do Reino, dito aos justos. A esse respeito, escreve Santo
Agostinho: "Que coisa se pode pensar de mais terrível do que aquele Ide, e
que coisa mais aprazivel do que aquele Vinde? São só duas palavras, mas uma é
de todas a mais horrível, outra a mais apetecível”. Estes dois vocábulos que há
de proferir o supremo juiz soavam e faziam impressionante eco coração daquele
Doutor da Igreja. Estas mesmas palavras eram o som da trombeta que mantinha
sempre vigilante nos combates espirituais a São jerônimo, ainda que envelhecido
no deserto, desfeito com as penitências e tão benemérito na defesa da Igreja.
Porque, embora a fatal trombeta vá soar apena no Juízo
universal *, contudo este juízo particular será, para cada um, como aquele
universal. Por isso devemos sempre, em todos nossos trabalhos, nas nossas
recreações, em qualquer lugar, lembrarmo-nos deste e do outro juízo, como diz
Tomás de Kempis.
E, assim, esta meditação termina com o com divino com
o qual se iniciou: "Lembra-te dos teus novíssimos. e não pecarás
eternamente". E com isto infalivelmente conquistarás o Paraíso celeste.
* Logo após a
morte, cada um terá seu juízo particular, que é o tema desta meditação que hoje
publicamos. Mas haverá também, no final do mundo, o juízo universal, que sem
alterar em nada as sentenças dos juízos particulares, julgará o mundo todo e a
história dos homens como um conjunto. Tudo então que estava oculto se saberá,
para a glória de Deus, felicidade dos justos e confusão dos preceitos.
____________________
Fontes de referência:
1. Conferência pronunciada pelo Prof. Plinio Corrêa de
Oliveira a sócios e colaboradores da
TFP, em 21-11-1987.
2. Pes. Pinamonti SJ e Rosignoli SJ, Exercicios de
Santo Inácio Leituras Espirituais, Livraria Apostolado de Imprensa, Porto,
1958, 4ª edição.
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