“Rezai,
rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o
Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”
No presente artigo, Irmã Lúcia reflete sobre o décimo quarto apelo da
Mensagem de Fátima, que é o apelo ao apostolado. Segundo ela, a Mensagem
de Fátima pede-nos o apostolado junto dos nossos irmãos, desde que o apostolado
é a continuação da missão de Cristo sobre a terra e todos nós, seus discípulos,
devemos ser cooperadores de Cristo na Sua obra da Redenção, na salvação das
almas.
Nesta reflexão sobre a Mensagem, Irmã Lúcia indica-nos meios
simples e singelos para que o nosso apostolado batismal se transforme,
gradativamente, em um apostolado frutuoso, eficaz e agradável a Deus.
A escolhida da Santíssima Virgem reuniu no seu livro intitulado Apelos da
Mensagem de Fátima, publicado em 8 de dezembro de 2000, os vinte e dois apelos da
Mensagem, alguns dos quais muito resumidamente estamos publicando. Com isso,
desejamos chamar a atenção do leitor não somente para a urgência da Mensagem do
Céu, dirigida à desorientada humanidade dos nossos tempos, mas, também,
para as reflexões da humilde carmelita que heroicamente viveu em plenitude a
Mensagem, legando-nos sublimes apontamentos nesse seu precioso
livro.
Décimo
quarto apelo da Mensagem – Apelo ao Apostolado
«Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios
pelos pecadores, que vão muitas almas para o Inferno por não haver quem se
sacrifique e peça por elas» (Nossa
Senhora, 19 de Agosto de 1917).
Nesta passagem, a Mensagem pede-nos o apostolado junto dos nossos
irmãos. O apostolado é a continuação da missão de Cristo sobre a terra; devemos
ser cooperadores de Cristo na Sua obra da Redenção, na salvação das almas.
Existe o apostolado da oração, sobre
o qual tem de assentar todo o restante apostolado, para ser eficaz e fecundo;
há o apostolado do sacrifício: o daqueles
que se imolam, renunciando a si próprios, pelo bem dos seus irmãos; e temos
o apostolado da caridade, que
é a vida de Cristo reproduzida em nós pela nossa entrega a Deus ao serviço do
próximo.
Assim, em primeiro lugar, temos o apostolado da oração. Orar em união
com Cristo pela salvação dos nossos irmãos. Jesus Cristo continua em oração
sobre a terra no sacramento do altar, onde Se oferece constantemente ao Pai
como hóstia de propiciação pela salvação dos homens. É pela nossa união com
Cristo, na Eucaristia, que a nossa oração se eleva até junto de Deus pela
salvação dos nossos irmãos.
Pouco antes de Se entregar à morte, Jesus Cristo disse aos Seus
discípulos: «Permanecei em Mim
e Eu permanecerei em vós (…); porque sem Mim nada podeis fazer» (Jo
15,4.5). Estas palavras significam que é pela nossa oração que o nosso
apostolado há-de dar fruto: sem ela, nada podemos fazer! Na Sua oração ao Pai,
Jesus disse: «Não rogo somente
por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão-de crer em Mim,
para que todos sejam um só; como Tu, ó Pai, estás em Mim e Eu em Ti, que também
eles estejam em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste» (Jo
17,20-21). O Senhor insiste na nossa união com Ele, para que o nosso
apostolado dê fruto, e o mundo acredite que Ele foi enviado pelo Pai. E tal
insistência é a expressão da ânsia salvadora que transborda do Seu Coração
divino: ânsia de que permaneçamos unidos entre nós e com Ele, para que a Sua
obra redentora de fruto a favor dos nossos irmãos: «Rogo (…) por aqueles que pela sua palavra, hão-da crer em
Mim» E Jesus conclui a oração sacerdotal, pedindo ao Pai, para nós,
a graça de compartilharmos a Sua própria vida: «Pai, quero que aqueles que Me deste, onde Eu
estiver, também eles estejam comigo (…) Dei-lhes a conhecer o Teu nome e
dá-lo-ei a conhecer, para que o amor com que Me amaste esteja neles e Eu esteja
neles também» (Jo 17,24.26). O amorne o laço da nossa união com
Cristo; aquele valoriza a nossa oração e torna-a fecunda para a salvação
dos nossos irmãos.
Este é o primeiro passo do nosso apostolado e condição necessária para
que este dê fruto: a nossa união com Cristo, por meio da oração. Tanto a oração
vocal que nos faz encontrar com Cristo, como a oração do sacrifício pela qual
nos imolamos com Cristo e ainda a oração do amor que é a nossa entrega com
Cristo ao Pai pela conversão dos nossos irmãos.
Jesus Cristo deu-nos o exemplo. Antes de iniciar o apostolado, em Sua
vida pública, retirou-Se para o deserto, a fim de aí orar e fazer penitência e
jejum durante quarenta dias: «Cheio
do Espírito Santo, Jesus retirou-Se do Jordão e foi levado pelo Espirito ao
deserto onde esteve durante quarenta dias (…) Não comeu nada durante esses
dias» (Lc4,1-2). E, com frequência, anotam os Evangelistas que Jesus
deixava o bulício das multidões, que O seguiam, e retirava-Se para orar na
solidão.
Numa destas ocasiões, ao regressar para junto dos Seus discípulos
encontrou-os impotentes para libertar um endemoninhado. E quando, mais tarde em
casa, quiseram saber o motivo por que não puderam expulsar aquele Demônio, o
Senhor respondeu-lhes. «Esta
casta de Demônios só pode ser expulsa com oração e jejum» (Mc 9 29)
Esta espécie teimosa de Demônios faz-me lembrar as tentações do orgulho, que
são as mais graves e difíceis de vencer, em nós mesmos e no próximo, porque
cegam e não deixam ver o precipício para onde se está a resvalar. Como diz o
Senhor aqui requer-se a oração e a penitência, porque só por elas
reencontraremos a virtude da humildade, que nos leva a pedir a Deus a Sua força
e graça.
Quando sobre o povo de Israel pendia uma sentença de extermínio por ter
ofendido a Deus com o pecado da idolatria, Moisés subiu à montanha, para lá se
encontrar com o Senhor e implorar-Lhe o perdão para o seu povo. Deus atendeu a
oração dele e poupou o Seu povo, limitando o castigo aos culpados: «Apagarei do Meu livro aquele que pecou
contra Mim. Vai agora e conduz o povo para onde te disser. O Meu Anjo caminhará
diante de ti» ( 32,33-34). Aqui vemos o Senhor, sempre bom e
misericordioso, que coopera com os que trabalham em união com Ele; é um modelo
do apostolado que tem por base a oração e que parte do trato direto com Deus.
Moisés é o apóstolo do povo de Israel, mas, antes de dar ao povo as suas
diretrizes, fala com Deus e de Deus recebe aquilo que há-de transmitir ao seu
povo. Por isso, Deus o auxilia, prometendo-lhe enviar um Anjo que vá à sua
frente.
Sem esta vida de oração e trato com Deus, todo o apostolado é nulo,
porque é Deus que tem de dar a eficácia ao nosso trabalho, às nossas palavras e
aos nossos esforços. Por isso, a Mensagem nos diz: «Orai e sacrificai-vos» para,
com as vossa orações, as vossas palavras, os vosso exemplos, os vossos
sacrifícios, os vossos trabalhos e a vossa caridade, conseguirdes ajudar os
vossos irmãos a levantarem-se se estão caídos, a voltarem ao bom caminho se
andam extraviados, e a aproximarem-se de Deus se vivem afastados; conseguirdes
ajudá-los a vencerem as dificuldades, os perigos e as tentações que os cercam,
seduzem e arrastam. E tantos dos nossos irmãos caem, muitas vezes, vencidos,
porque não encontram ao seu lado quem ore e se sacrifique por eles, dando-lhes
a mão e ajudando-os a seguir por um caminho melhor.
Neste campo do apostolado, todos temos uma missão a cumprir, que nos foi
confiada por Deus: todos somos responsáveis pelo nosso próximo e, pelo Batismo,
participamos do sacerdócio de Cristo Salvador, como também entramos a fazer
parte do Seu Corpo Místico, com um lugar e deveres próprios a cumprir. Os
homens não foram criados como seres estranhos entre si, chamados a ignorarem-se
eternamente, mas seres solidários e irmãos que se amam, auxiliam e reúnem à
volta do Pai, que quotidianamente provê ao seu alimento e vestuário; d’Ele
recebem a mesma bênção e orientam-se para o mesmo destino, a Casa do Pai.
Nesta união dos filhos com o seu Pai do Céu, consiste o verdadeiro apostolado;
ela é a graça e a porta da salvação, senão vejamos o que nos diz a oração
sacerdotal de Cristo: «Pai
Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um, assim como
Nós. Enquanto estava com eles no mundo, guardava-os em Teu nome. Guardei
aqueles que Me deste e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição» (Jo 17,11-12).
Estas palavras de Jesus devem servir para não nos desalentarmos, quando
encontramos, no nosso caminho, alguns filhos da perdição que resistem à graça,
à tenacidade da nossa caridade, dos nossos esforços, dos nossos sacrifícios e
das nossas orações. São os filhos da outra geração que Satanás arrasta pelos
caminhos da perdição.
Isto concorda com o que Deus dissera a Moisés: «Apagarei do Meu livro aquele que pecou
contra Mim. (Mas tu) vai
agora, e conduz o povo para onde te disser. O Meu Anjo caminhará diante dia
ti» (Ex 32,33-34). Lá porque uns se obstinam no mal, o
Senhor, sempre misericordioso, não faz perecer os outros, mas ordena a Moisés
que continue o seu apostolado, conduzindo o seu povo pelos caminhos do Senhor.
Cada um assume a responsabilidade pelos seus atos, de modo que aquele que pecou
e se obstina no seu pecado, esse é riscado do Livro da Vida, mas não o seu
irmão que se arrependeu e deixou conduzir pela mão do Senhor.
Verdadeiramente misericordioso é o nosso Deus! E misericordiosos havemos
de ser também nós, criados à Sua imagem e semelhança. Por isso, Jesus Cristo
disse: «Prefiro a misericórdia ao sacrifício»
(Mt 12,7), citando palavras do profeta Oseias, que assim
interpreta os sentimentos do coração de Deus: «Eu
quero a misericórdia e não os sacrifícios, o conhecimento de Deus mais que os
holocaustos» (Os 6,6). Temos aqui o apostolado do perdão com o
qual devemos levar os nossos irmãos ao conhecimento de Deus. Que eles encontrem
em nós sentimentos de perdão, que se tornem para eles o reflexo da misericórdia
de Deus.
Pensemos que Deus fez depender a concessão do Seu perdão a nós, de igual
medida nossa a respeito de quem nos tiver ofendido: «Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas,
também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos
homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas» (Mt6,14-15).
Esta exigência do perdão ao nosso próximo obriga-nos a vencer as tentações do
orgulho, que levam à vingança. É uma lei ditada por Deus, já no Antigo
Testamento: «Não vingarás nem guardarás rancor aos
filhos de teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor» (19,18).
Como Deus aqui nos manda, é preciso contrapor à tentação da vingança, do
desprezo ou da frieza, o apostolado
da caridade, que leva consigo o perdão, o pagar o mal com o bem e o
orar por aqueles que nos perseguem. Temos de imitar Jesus Cristo, que, na cruz,
pediu ao Pai perdão para os que O ultrajaram, maltrataram e crucificaram: «Perdoa-lhes, ó Pai, porque não sabem o
que fazem» (23,34).
E as palavras do Senhor não deixam margem para dúvidas: «Quando vos puserdes de pé para orar,
se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe primeiro, para que o vosso
Pai, que está nos Céus, vos perdoe também os vossos pecados. Porque, se não
perdoardes, também o vosso Pai que está nos céus não perdoará as vossas
ofensas» (Mc 11,24-26). E, noutro lugar, o Senhor diz-nos: «Amai os vossos inimigos, fazei bem aos
que vos odeiam, abençoai os que vos amaldiçoam, rezai pelos que vos caluniam»
(Lc 6,27-28). Este perdão é o fruto da caridade que arde no
Coração de Cristo e que deve animar o nosso apostolado junto dos nossos irmãos: «Vim lançar fogo sobre a terra; e
que quero Eu senão que ele já se tenha ateado?» {Lc 12,49).
Mas, este apelo da Mensagem inclui ainda outro aspecto que o nosso
apostolado também deve ter. Nossa Senhora, respondendo a uma pergunta referente
ao destino a dar aos donativos que o povo, no cumprimento das suas promessas,
deixava ficar no local das aparições, disse: «Façam
dois andores. Um leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas, vestidas de
branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos, também vestidos
de opas brancas. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do
Rosário e o que sobrar é para a ajuda de uma capela que hão-de mandar fazer» (Nossa
Senhora, 19 de Agosto de 1917).
Os andores a que a Mensagem aqui se refere não são andores de
transportar imagens, mas sim de levar em procissão coletiva as ofertas que o
povo oferecia ao Senhor. De fato, era costume do povo da terra agradecer a Deus
os Seus benefícios, oferecendo-Lhe algo do fruto das suas colheitas, à medida
das posses de cada um. Estas ofertas eram recolhidas por mordomos que as
colocavam em andores, que eram levados processionalmente nos dias das grandes
solenidades. Depois da Missa solene, eram levados em procissão e oferecidos a
Deus em agradecimento pelos benefícios recebidos e para as despesas do culto.
Por certo que Nossa Senhora, na resposta que deu, mostrou quanto este
simples ato de agradecimento era agradável a Deus, como nós devemos ter para
com Deus atenções de reconhecimento, e também o dever que temos de tomar parte
e ajudar a sustentar o culto público que Se lhe presta.
De assinalar é ainda o gesto pedido pela Mensagem de nos associarmos a
irmãos nossos, para levar com eles ao Senhor as nossas ofertas, os nossos
agradecimentos, as nossas orações e os nossos sacrifícios: constitui um ato de
colaboração, que anima e dá força ao apostolado, tornando-nos apóstolos uns dos
outros.
Certos costumes, que então existiam no povo de Fátima, faziam lembrar
usos semelhantes da história bíblica. Eu creio que a gente nesse tempo, sendo
na sua maioria analfabeta, ignorava quase por completo a história bíblica,
conhecendo apenas algum fato que poucas pessoas, na terra, poderiam ler, no
resumo da História Sagrada. Pelo menos no que me diz respeito a mim, assim era;
e só muitos anos mais tarde é que me foi possível ler a Bíblia Sagrada, e só
então desvendei o significado mais íntimo da Mensagem e a sua relação com a
palavra de Deus.
Continuando a nossa descrição sobre mais este aspecto do apostolado,
valendo-me de semelhanças da história bíblica com costumes da gente de Fátima
de então, recordemos as seguintes determinações feitas por Deus ao Seu
povo: «O Senhor falou a Moisés nestes termos:
“No décimo dia deste sétimo mês, que é o dia das expiações, haverá para vós
uma santa convocação; mortificar-vos-eis, oferecereis um sacrifício ao Senhor e
não fareis nenhum trabalho nesse dia, porque é um dia de expiação, destinado a
reabilitar-vos diante do Senhor, vosso Deus. Todo aquele que não se mortificar
nesse dia será excluído do seu povo, e todo aquele que fizer qualquer trabalho
nesse dia, Eu o suprimirei do meio do seu povo. Não fareis então trabalho
algum, é uma lei perpétua para os vossos descendentes, em todas as vossas
moradas”»
Não é difícil ver representados, neste «décimo dia do sétimo mês», os
domingos e dias santos, que a Igreja manda consagrar a Deus; pois bem, nesses
dias, temos obrigação de observar aquela lei do Senhor: são dias para
prestarmos a Deus o nosso culto, as nossas orações e os nossos sacrifícios.
Noutra ocasião, disse Deus a Moisés: «Dirás
o seguinte aos filhos de Israel: “(…)Erigir-Me-ás um altar de terra, sobre o
qual oferecerás os teus holocaustos e os teus sacrifícios pacíficos, as tuas
ovelhas e os teus bois. Em todo o lugar, onde o Meu nome for lembrado, irei ter
contigo para te abraçar”» (Ex 20,22.24). Não sei qual é
a interpretação que os teólogos da Igreja dão a esta passagem da Sagrada
Escritura. Para mim, ela possui uma beleza encantadora, porque nos mostra a
suavidade do amor paternal de Deus. E, sendo nós, em Cristo, a descendência do
Povo Eleito, então também a nós hoje são ditas estas palavras do Senhor: «Em todo o lugar, onde o Meu nome
for lembrado, irei ter contigo para te abraçar». Deus parece
proceder conosco como um pai que está atento ao balbuciar do filho pequenino e,
mal este pronuncia o seu nome, corre ao seu encontro, toma-o em seus braços,
cobre-o de carícias e abraça-o.
Também, nesta passagem bíblica, Deus nos mostra como Lhe são agradáveis
as nossas ofertas e os nossos sacrifícios, quando Lhe são oferecidos em
agradecimento pelos benefícios e em reparação pelos pecados próprios e do
próximo. Deus é o mesmo hoje que então, pelo que quanto pediu ao Seu povo
naquele tempo, pede-o também a nós agora, embora o objeto e a forma da oferta
possam ter mudado com o passar dos tempos.
Há uns anos, falando comigo, o Senhor Arcebispo de Cízico disse-me:
«Sabe, Irmã, o que significavam aqueles andores que Nossa Senhora mandou fazer
com os donativos que o povo deixava na Cova da Iria? Eram a profecia dos
andores da imagem da Virgem Peregrina que anda percorrendo o mundo, e o andor
da imagem da Capelinha». Estou plenamente de acordo com esta interpretação,
porque, na mente de Deus, o mesmo fato pode ter vários significados, e essas
peregrinações da imagem de Nossa Senhora são uma faceta mais do apostolado da
Mensagem que Ela veio trazer à terra e que vai percorrendo o mundo ao encontro
das pessoas, para as levar a Deus.
Assim se realiza a sua profecia: «De
fato, desde agora todas as gerações me hão-de chamar ditosa, porque me fez
grandes coisas o Onipotente. É Santo o Seu nome e a Sua misericórdia vai de
geração em geração, para aqueles que O temem» (Lc 1,48-50).
Ave-Maria!
Trechos resumidos do livro Apelos da Mensagem de Fátima, de Irmã
Lùcia. Carmelo de Coimbra.
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