“Dóminus dixit ad me:
Fílius meus es tu, ego hódie génui te.”
2. Celebração: Tempo de Natal
Natividade e manifestação do Salvador
O tempo do Natal começa com as primeiras
Vésperas do Natal, a 24 de dezembro, e termina com o Batismo de Jesus, à 13 de
janeiro.
Até princípios do século III, a festa do Natal
era celebrada no Oriente, a 6 de janeiro, como início das manifestações de
Jesus. Em Roma, fixou-se o Natal no dia 25 de dezembro, já na primeira metade
do século IV; quando aí foi introduzido, com toda probabilidade ignorava-se a
comemoração oriental. Tanto o rito oriental como o romano comemoravam, no dia
do Natal, também o milagre de Caná e a multiplicação dos pães.
Na segunda metade do século IV deu-se uma
recíproca aceitação das duas datas entre Roma e o Oriente: aquela aceitou a
festa oriental de 6 de janeiro, dedicando-a principalmente à visitação dos Magos;
e o Oriente introduziu a festa ocidental de 25 de dezembro, passando a
celebrar, na Missa de meia-noite, a Natividade do Senhor, e na Missa diurna, a
Adoração dos Magos: duas comemorações deitas anteriormente a 6 de janeiro.
Comentário
dogmático –
O Tempo do Natal celebra o mistério da Encarnação nas várias manifestações de
Jesus ao mundo. Nos vinte dias desse período, a Igreja comemora as várias etapas
da infância e vida oculta do Salvador: a Natividade (25 de dezembro), a Circuncisão
(1 de janeiro), o encontro de Simeão e Ana (domingo depois do Natal), a
adoração dos Magos (6 de janeiro), a fuga para o Egito (28 de dezembro, festa
dos Inocentes), a perda e o encontro de Jesus no Templo, seguidos da vida
oculta em Nazaré (festa da Sagrada Família), o batismo de Jesus (13 de janeiro)
e, já fora do tempo propriamente natalício, a 2 de fevereiro, a festa da
Apresentação de Jesus no Templo.
Ainda hoje, como antigamente, a liturgia
natalícia não separa a veneração de Maria da adoração de Jesus. Eis como resume
Mons. Dotta o pensamento da Igreja a esse respeito: “A co-redenção de Maria é indissoluvelmente
associada à redenção de Jesus: prometidas ao mesmo tempo no paraíso terrestre,
vaticinadas conjuntamente pelos profetas, efetuaram-se ininterruptamente
unidades desde o presépio até o Calvário, e continuam no céu a exercitar-se
unidas em nosso favor”.
Ensinamento
ascético – Os
exemplos do Menino Jesus nos animam à pobreza
de espírito e ao desapego das vaidades e glórias do mundo; movem-nos à
mortificação com a fuga das comodidades e prazeres corporais; arrastam-nos
enfim à união íntima da inteligência,
da vontade e do coração com jesus Cristo.
Os mistérios do Natal apresentam-se diante
de nós, em caráter profundamente familiar: Deus é nosso pai, Maria é nossa Mãe,
e Jesus é o nosso irmão maior. A convicção de Deus mora em nós, e nós vivemos
nele, de que a nossa santificação se efetua com os atos normais e simples da
vida diária, devem suscitar em nós o espírito de completo e total abandono em Deus e a infância espiritual.
Ao mistério da Encarnação devemos
corresponder com fé inabalável, amor ilimitado e gratidão filial.
Caráter
litúrgico – A
nota predominante do tempo do Natal é a alegria, que os anjos anunciaram aos pastores
e que o hino próprio do Natal, o Glória
in excelsis, canta expressivamente, sagrado, e com a cena singela e
comovente do presépio, ideia feliz de São Francisco de Assis, que o inaugurou
pela vez primeira em 1223.
25 de dezembro –
NATIVIDADE DO SENHOR
Duplo de I classe, com Oitava – Param. brancos
Uma particularidade que distingue a festa
do Natal é a celebração de três Missas. A princípio, havia uma só Missa, de
dia, celebrada em São Pedro.
Para recordar o dogma da divina
Maternidade, que fora proclamado no Concílio de Éfeso (431), o Papa Sixto III
(432-440) procedeu a restauração da basílica de Santa Maria Maior, ornando-a
com afresco e mosaicos construindo aí uma pequena mas rica capela, denominada ad Praesepe, reprodução do presépio de
Belém. Para aí foram transportadas, no século VII, as relíquias da manjedoura
que serviu de berço ao Menino Jesus, encerradas em uma preciosa urna. Depois,
inspirando-se no uso da Igreja de Jerusalém, introduziu a Missa da meia-noite,
que devia ser celebrada no novo oratório do Presépio e era precedida do canto
das Matinas e Laudes. Celebravam-se, pois, duas Missas: uma à meia-noite, no
Presépio em santa Maria Maior; a outra à aurora, em São Pedro.
A Missa da aurora é, historicamente, um
vestígio das funções celebradas na igreja de Santa Anastásia (martirizada no
Oriente no dia 25 de dezembro), que o
Papa João III (561-574) introduziu em Roma em homenagem aos funcionários do imperador
e da colônia bizantina; mais tarde, tornou-se uma Missa de Natal, embora
conservando a antiga estação e a comemoração da Santa.
A celebração de três Missas neste dia, a
princípio, era reservada ao Papa. No fim do século IX tinha-se transformado em
uso geral, mas limitava-se a três Missas solenes, celebradas por três
sacerdotes diversos. Remontando ao século XII, encontra-se o uso generalizado
da celebração de três Missas pelo mesmo Sacerdote.
Os Liturgistas da Idade Média forjaram uma
interpretação simbólica das três Missas do Natal. “Examinando-se o texto litúrgico
a primeira Missa parece dizer respeito ao nascimento temporal de Jesus; a
segunda, ao nascimento espiritual no coração do justo (representado pelos
pastores); a terceira, à geração eterna do Verbo pelo Pai” (Righetti, Storia Lit.).
Primeira
Missa, à meia-noite
Estação em Santa
Maria Maior “ad praesepe”
A Missa que recorda o nascimento temporal
de Jesus, no-lo faz contemplar como um “Menino envolto em faixas e reclinado em
uma manjedoura” (Ev.). Alegrem-se
céus e terra! (Of.).
O Verbo eterno, gerado pelo Pai desde toda
eternidade (Intr., Gr.) e consubstancial
a Ele (Com.), tomou hoje as aparências
humanas, nascendo da Virgem Maria (Ev.);
veio resgatar-nos do pecado e fazer de nós um povo todo seu (Ep.). Ele é a nossa vida (Pós-com.). Tornemo-nos semelhantes a
Jesus que hoje se fez semelhante a nós (Secr.),
imitando a sua humildade, a sua pobreza, a sua obediência e mortificação (Ev.).
Introitus
Ps 2:7.
Dóminus dixit ad me: Fílius meus es tu, ego hódie génui te.
Ps 2:1
Quare fremuérunt gentes: et pópuli meditáti sunt inánia?
V. Glória Patri,
et Fílio, et Spirítui Sancto.
R. Sicut erat in
princípio, et nunc, et semper, et in saecula saeculórum. Amen
Dóminus dixit ad me: Fílius meus es tu, ego hódie génui te.
Oratio
V. Dóminus
vobíscum.
R. Et cum
spiritu tuo.
Orémus.
Deus, qui hanc sacratíssimam noctem veri lúminis fecísti
illustratióne claréscere: da, quǽsumus; ut, cuius lucis mystéria in terra
cognóvimus, eius quoque gáudiis in coelo perfruámur:
Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus per
omnia saecula saeculorum.
R. Amen.
Lectio
Léctio Epístolæ beati Pauli Apóstoli ad Titum: Tit 2:11-15
Graduale
Ps 109:3; 109:1
Tecum princípium in die virtútis tuæ: in splendóribus
Sanctórum, ex útero ante lucíferum génui te.
V. Dixit Dóminus
Dómino meo: Sede a dextris meis: donec ponam inimícos tuos, scabéllum pedum
tuórum. Allelúia, allelúia.
Ps 2:7
V. Dóminus dixit
ad me: Fílius meus es tu, ego hódie génui te. Allelúia.
Evangelium
Sequéntia ✠ sancti Evangélii secundum Lucam: Luc 2:1-14
Offertorium
V. Dóminus
vobíscum.
R. Et cum
spíritu tuo.
Orémus
Ps 95:11; 95:13
Læténtur coeli et exsúltet terra ante fáciem Dómini: quóniam
venit.
Communio
Ps 109:3
In splendóribus Sanctórum, ex útero ante lucíferum génui te.
Postcommunio
S. Dóminus
vobíscum.
R. Et cum
spíritu tuo.
Orémus.
Da nobis, quǽsumus, Dómine, Deus noster: ut, qui Nativitátem
Dómini nostri Iesu Christi mystériis nos frequentáre gaudémus; dignis
conversatiónibus ad eius mereámur perveníre consórtium:
Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus per
omnia saecula saeculorum.
R. Amen.
Segunda
Missa, à aurora
Estação em Santa
Anastácia
A luz eterna brilhou hoje sobre nós (Intr.). Saudemos com alegria o nosso Rei
(Com.), abrigado em uma manjedoura (Ev.), cantando a uma voz: “Bendito o que
vem em nome do Senhor” (Gr.).
O Menino celeste veio trazer-nos a
regeneração espiritual, a justificação e a herança da vida eterna (Ep.). Que as festas natalícias nos levem
a destruir o homem velho (Pós-com.),
a revestir-nos de Deus (Secr.) e a
traduzir em atos as verdades da fé (Or.).
Nisto é que consiste o nascimento espiritual de Jesus nos corações dos fiéis,
recordado na presente Missa.
Introitus
Is 9:2 et 6.
Lux fulgébit hódie super nos: quia natus est nobis Dóminus: et
vocábitur Admirábilis, Deus, Princeps pacis, Pater futúri saeculi: cuius regni
non erit finis
Ps 92:1
Dominus regnávit, decorem indutus est: indutus est Dominus
fortitudinem, et præcínxit se.
V. Glória Patri,
et Fílio, et Spirítui Sancto.
R. Sicut erat in
princípio, et nunc, et semper, et in saecula saeculórum. Amen
Lux fulgébit hódie super nos: quia natus est nobis Dóminus: et
vocábitur Admirábilis, Deus, Princeps pacis, Pater futúri saeculi: cuius regni
non erit finis
Oratio
V. Dóminus
vobíscum.
R. Et cum
spiritu tuo.
Orémus.
Da nobis, quǽsumus, omnípotens Deus: ut, qui nova incarnáti
Verbi tui luce perfúndimur; hoc in nostro respléndeat ópere, quod per fidem
fulget in mente.
Per eundem Dominum nostrum Iesum Christum filium tuum, qui
tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti, Deus, per omnia saecula
saeculorum.
R. Amen.
Orémus.
Pro S. Anastasiæ Mart:
Da, quǽsumus, omnípotens Deus: ut, qui beátæ Anastásiæ
Mártyris tuæ sollémnia cólimus; eius apud te patrocínia sentiámus.
Per Dominum nostrum Iesum Christum, Filium tuum: qui tecum
vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus, per omnia saecula saeculorum.
R. Amen.
Lectio
Lectio Epístolæ beati Pauli Apostoli ad Titum: Tit 3:4-7
Graduale
Ps 117:26; 117:27; 117:23
Benedíctus, qui venit in nómine Dómini: Deus Dóminus, et
illúxit
nobis.
V. A Dómino
factum est istud: et est mirábile in óculis nostris. Allelúia, allelúia
Ps 92:1
V. Dóminus
regnávit, decórem índuit: índuit Dóminus fortitúdinem, et præcínxit se virtúte.
Allelúia.
Evangelium
Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Lucam: Luc 2:15-20
Offertorium
V. Dóminus
vobíscum.
R. Et cum
spíritu tuo.
Orémus
Ps 92:1-2
Deus firmávit orbem terræ, qui non commovébitur: paráta sedes
tua, Deus, ex tunc, a saeculo tu es.
Communio
Zach 9:9
Exsúlta, fília Sion, lauda, fília Ierúsalem: ecce, Rex tuus
venit sanctus et Salvátor mundi.
Postcommunio
S. Dóminus
vobíscum.
R. Et cum
spíritu tuo.
Orémus.
Huius nos, Dómine, sacraménti semper nóvitas natális
instáuret: cuius Natívitas singuláris humánam réppulit vetustátem.
Per eundem Dominum nostrum Iesum Christum filium tuum, qui
tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti, Deus, per omnia saecula
saeculorum.
R. Amen.
Orémus.
Pro S. Anastasia.
Satiásti, Dómine, famíliam tuam munéribus sacris: eius,
quǽsumus, semper interventióne nos réfove, cuius sollémnia celebrámus.
Per Dominum nostrum Iesum Christum, Filium tuum: qui tecum
vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus, per omnia saecula saeculorum.
R. Amen.
Terceira
Missa, durante o dia
Estação em Santa
Maria Maior
Esta Missa festeja a geração eterna do
Verbo, “que tem sobre os seus ombros o império” de todos os homens (Intr.). Embora o vejamos como que
aniquilado sob as formas humanas, contudo. Ele é sempre o Verbo eterno e o
Filho do Pai, por Ele gerado, a Ele coeterno e consubstancial (Ev.); Ele é o primogênito de todas as
criaturas, o Senhor dos Anjos e o Juiz supremo (Ev.). Somente Jesus, Deus e homem, podia libertar-nos da escravidão
do pecado (Or.), revelar-nos a
salvação e a justiça (Gr.) e tornar-nos
filhos de Deus (Ev.). Peçamos ao celestial
Menino a purificação do pecado (Secr.)
e a imortalidade (Pós-com.).
Introitus
Isa 9:6
Puer natus est nobis, et fílius datus est nobis: cuius
impérium super húmerum eius: et vocábitur nomen eius magni consílii Angelus.
Ps 97:1
Cantáte Dómino cánticum novum, quia mirabília fecit.
V. Glória Patri,
et Fílio, et Spirítui Sancto.
R. Sicut erat in
princípio, et nunc, et semper, et in saecula saeculórum. Amen
Puer natus est nobis, et fílius datus est nobis: cuius
impérium super húmerum eius: et vocábitur nomen eius magni consílii Angelus.
Oratio
V. Dóminus
vobíscum.
R. Et cum
spiritu tuo.
Orémus.
Concéde, quǽsumus, omnípotens Deus: ut nos Unigéniti tui nova
per carnem Natívitas líberet; quos sub peccáti iugo vetústa sérvitus tenet.
Per eundem Dominum nostrum Iesum Christum filium tuum, qui
tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti, Deus, per omnia saecula
saeculorum.
R. Amen.
Lectio
Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Hebraeos: Hebr 1:1-12
Graduale
Ps 97:3; 97:2
Vidérunt omnes fines terræ salutare Dei nostri: iubiláte Deo,
omnis terra.
V. Notum fecit
Dominus salutare suum: ante conspéctum géntium revelávit iustitiam suam.
Allelúia, allelúia.
V. Dies
sanctificátus illúxit nobis: veníte, gentes, et adoráte Dóminum: quia hódie
descéndit lux magna super terram. Allelúia.
Evangelium
Initium sancti Evangélii secúndum Ioánnem: Ioann 1:1-14
Offertorium
V. Dóminus
vobíscum.
R. Et cum
spíritu tuo.
Orémus
Ps 88:12; 88:15
Tui sunt coeli et tua est terra: orbem terrárum et
plenitúdinem eius tu fundásti: iustítia et iudícium præparátio sedis tuæ.
Communio
Ps 97:3
Vidérunt omnes fines terræ salutáre Dei nostri.
Postcommunio
S. Dóminus
vobíscum.
R. Et cum
spíritu tuo.
Orémus.
Præsta, quǽsumus, omnípotens Deus: ut natus hódie Salvátor
mundi, sicut divínæ nobis generatiónis est auctor; ita et immortalitátis sit
ipse largítor:
Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus per
omnia saecula saeculorum.
R. Amen.
Missal Romano Quotidiano – Latim/Português –
Edições Paulinas 1959
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Antes de postar seu comentário sobre a postagem, leia: Todo comentário é moderado e deverá ter o nome do comentador. Comentário que não tenha a identificação do autor (anônimo), ou sua origem via link e ainda que não tenha o nome do emitente no corpo do texto, bem como qualquer tipo de identificação, poderá ser publicado se julgar pertinente o assunto. Como também poderá não ser publicado, mesmo com as identificações acima tratadas, caso o assunto for julga impertinente ou irrelevante ao assunto. Todo e qualquer comentário só será publicado se não ferir nenhuma das diretrizes do blog, o qual reserva o direito de publicar ou não qualquer comentário, bem como de excluí-los futuramente. Comentários ofensivos contra a Santa Madre Igreja não serão aceitos. Comentários de hereges, de pessoas que se dizem ateus, infiéis, de comunistas só serão aceitos se estiverem buscando a conversão e a fuga do erro. De indivíduos que defendem doutrinas contra a Verdade revelada, contra a moral católica, de apoio a grupos ou ideias que contrários aos ensinamentos da Igreja, ao catecismo do Concílio de Trento, ferem, denigrem, agridem, cometem sacrilégios a Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, a Mãe de Deus, seus Anjos, Santos, ao Papa, ao clero, as instituições católicas, a Tradição da Igreja, também não serão aceitos. Apoio a indivíduos contrários a tudo isso, incluindo ao clero modernista, só será publicado se tiver uma coerência e não for qualificado como ofensivo, propagador do modernismo, do sedevacantismo, do protestantismo, das ideologias socialistas, comunistas e modernistas, da maçonaria e do maçonismo, bem como qualquer outro tópico julgado impróprio, inoportuno, imoral, etc. Alguns comentários podem ser respondidos via e-mail, postagem de resposta no blog, resposta do próprio comentário ou simplesmente não respondido. Reservo o direito de publicar, não publicar e excluir os comentários que julgar pertinente. Para mensagens particulares, dúvidas, sugestões, inclusive de publicações, elogios e reclamações, pode ser usado o quadro CONTATO no corpo superior do blog versão web. Obrigado! Adm do blog.